Foi
ministra da Justiça de 18 de Maio de 2007 a 23 de Junho de 2010, durante
a gestão do primeiro-ministro François Fillon e do presidente Nicolas Sarkozy.
Filha
de pai marroquino, chamado Mbarek, e de mãe argelina, chamada Fatima-Zohra, é a
segunda de uma família de doze filhos, com oito irmãs e quatro irmãos. Possui
tripla nacionalidade: francesa, marroquina e argelina, mas costuma declarar que
é uma «francesa de origem francesa».
Cresceu
e estudou num bairro muito pobre chamado Saint-Jean, perto de Chalon-sur-Saône.
Rachida
começou a trabalhar aos catorze anos como entregadora de folhetos e depois como
vendedora num supermercado. Dos dezasseis aos dezoito anos, trabalhou como
paramédica, prestando serviço de cuidados a idosos.
Em
1987, voltou a estudar, graduando-se em Administração de Empresas.
Passou, assim, a trabalhar em várias empresas, chegando a actuar um ano em
Londres.
Depois
de alguns anos trabalhando no sector de gestão de empresas, decidiu estudar Direito
no Colégio Nacional de Direito Francês, onde também se graduou como o
título de magistrada. Conseguiu trabalhar logo como fiscal num tribunal
na cidade de Bobigny, localidade próxima a Paris e, posteriormente, noutro
tribunal da cidade de Évry.
Em
2002, conheceu Nicolas Sarkozy, então ministro do Interior de França, e
trabalhou com ele num projecto de prevenção à delinquência.
Em
Dezembro de 2006, uniu-se ao partido União por um Movimento Popular (UMP),
o partido de Sarkozy. Apesar de não ter muita experiência política, Rachida foi
eleita porta-voz da campanha de Sarkozy durante as eleições gerais em França.
Pouco
depois da vitória de Sarkozy nas eleições, este nomeou-a ministra da Justiça,
o que a tornou a primeira pessoa de origem magrebe a dirigir um
ministério do governo francês.
Em
2016, foi seleccionada pela BBC como uma das 100 Mulheres mais
importantes do ano.

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