
Estudou no Colégio Real de Lyon e no Colégio Louis-Le-Grand, de onde foi expulso por não querer mostrar um bilhete que lhe foi passado por um colega.
Em 1840, foi enviado pelo padrasto - preocupado com a sua vida desregrada - para a Índia, mas nunca chegou ao destino. Parou nas Ilhas Maurícias e voltou à Paris. Ao atingir a maioridade, entrou na posse da herança do pai. Durante dois anos viveu entre drogas e álcool. Em 1844 a mãe acusou-o em justiça, acusando-o de perdulário e a sua fortuna ficou nas mãos de um tutor.
Em 1857 publicou As flores do mal contendo 100 poemas. O livro foi acusado, pelo poder público, de ultrajar a moral. Os exemplares foram apreendidos e o escritor e a editora objecto de multas.
Após uma existência das mais atribuladas, Baudelaire morreu vítima de sífilis, quando mal começava a ser reconhecida a sua influência duradoura sobre a evolução da poesia. Está sepultado no Cemitério de Montparnasse em Paris, junto dos restos mortais do seu padrasto, que ele odiava, e de sua mãe.