
Em 1903, com 20 anos, Gabrielle saiu do colégio interno onde estava, tentou procurar emprego na área do comércio, dançou como bailarina e fez algumas tentativas no Teatro.
Em 1910, em Paris, Coco conheceu o grande amor da sua vida, um milionário inglês chamado Artur Boyle que a ajudou a abrir a primeira loja de chapéus. A loja Chanel tornou-se um sucesso e apareceu nas revistas de moda mais famosas de Paris.
Com Artur, Chanel frequentou os meios mais sofisticados da Cidade da Luz. Algum tempo depois, Boyle acabou a sua relação com Gabrielle e casou com uma inglesa. Meses mais tarde, ele morre num desastre de aviação. Após este desgosto duplo, Chanel abre a sua primeira casa de costura e comercializa os seus chapéus. Nessa mesma casa começa a vender roupa para praia e para montar a cavalo. Inventaria também as primeiras calças para mulher.
No início dos anos 20, Chanel conhece e apaixona-se pelo príncipe russo Dimitri Paulovitch, que tinha fugido da Rússia. A sua relação com Paulovitch vai fazer com que Chanel comece a desenhar roupas com bordados do folclore russo e para isso contratou 20 bordadeiras. Neste período, Chanel vai conhecer muitas personalidades importantes, tais como: Picasso, Luchino Visconti, Greta Garbo etc.
As suas roupas vestiram as grandes actrizes de Hollywood e o seu estilo ditava moda em todo o mundo. Além de confecções próprias, desenvolveu perfumes com a sua marca. Em 1936, criou o perfume que a iria converter numa super celebridade em todo mundo. O nome do perfume era nº 5, porque era o seu algarismo da sorte. Depois deste perfume, também iria criar o nº 17, que não teve o êxito do anterior.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Chanel fechou a sua casa e envolveu-se amorosamente com um oficial alemão. Reabriu-a mais tarde, mas os franceses deixaram de frequentar a sua loja. Nesta década, Chanel vai ter muitos problemas económicos. Para se manter, começou a vender roupas para a América e foi residir na Suíça.
Após a morte do Presidente Kennedy, sua viúva Jacqueline, admiradora da Chanel, fez com que ela começasse a reaparecer nas revistas de moda, com a criação do seu tailleur (casaco, fato e sapatos), e também que voltasse a residir em França.
Morreu no Hotel Ritz, onde habitava, no ano de 1971, tendo assistido ao seu funeral centenas de pessoas que trajavam as suas roupas.
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