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segunda-feira, 29 de janeiro de 2007
EFEMÉRIDE - Anton Pavlovitch Tchekhov, escritor e dramaturgo russo, considerado um dos mestres do conto moderno, nasceu em Taganrog, na Ucrânia, em 29 de Janeiro de 1860 (calendário gregoriano), tendo morrido em Badenweiler, na Alemanha, em 2 de Julho de 1904, vítima de tuberculose. O pai, antigo servo, deu-lhes no entanto uma educação esmerada, possibilitando-lhe a frequência de um dos melhores liceus da cidade. Além disso, teve aulas de francês e de música. Tchekhov cedo ficou fascinado pelo teatro, apenas não o frequentando mais vezes devido às dificuldades económicas da família. Como não era permitida a entrada a crianças, chegou a disfarçar-se de adulto, com uma barba postiça, para poder entrar. Em 1877, a família mudou-se para Moscovo, para fugir às dívidas e ao risco de prisão do pai. Só Anton, com um irmão, ficou em Taganrog para acabar o liceu. Em 1879, beneficiando de um subsídio de 25 rublos mensais da sua cidade, foi para Moscovo, reencontrando a família, que continuava a viver com sérias dificuldades. Estudou depois medicina, dando aulas particulares para sobreviver. Dedicou-se à leitura de diversos escritores, como Shakespeare, Cervantes, Victor Hugo, Harriet Beecher Stowe e Leon Tolstoi, e colaborou em variadíssimas publicações, conseguindo assim amealhar algum dinheiro. Houve um período, no segundo semestre de 1890, em que viajou muito, documentando-se para a elaboração das suas obras. Esteve na ilha Sakalina, em Vladivostok, em Odessa e em Ceilão, regressando a Moscovo no fim do ano. Os seus primeiros romances foram publicados, por capítulos, em diversos periódicos, o que juntamente com algumas encenações de peças de teatro, já lhe permitia viver com desafogo. Simultaneamente exercia a actividade de médico, mas sem exigir qualquer pagamento. Colaborou ainda, com o seu trabalho e na angariação de fundos, em diversos casos de epidemia. Em 1895, viajou pela Europa ocidental, aproveitando para adquirir vários livros para oferecer à biblioteca da sua terra natal, como passou a ser seu hábito em todas as viagens. Continuou a escrever até à sua morte, peças de teatro, ensaios, contos, novelas e romances. Financiou a construção de várias escolas.
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