Foi
o primeiro presidente da Argélia e o principal líder da guerra da Argélia pela
independência em relação à França. Teve uma breve passagem, como futebolista no
Olympique de Marseille entre os anos 1939 e 1940 e também pelo IRB
Maghnia.
O
processo político decisivo para a independência do país teve início em 1954,
embora Ben Bella e outros já se encontrassem empenhados nesse objectivo desde
vários anos antes.
Naquela
data, Ben Bella e os líderes nacionalistas argelinos residentes no Egipto
encontraram-se secretamente na Suíça, onde criaram o movimento Frente de
Libertação Nacional e decidiram realizar uma insurreição contra os colonos
e militares franceses.
Em
1956, Ben Bella foi preso pelas autoridades militares francesas, depois de ter
escapado com vida, nesse mesmo ano, a dois atentados, um no Cairo e outro em
Trípoli.
Foi
posto em liberdade em 1962, ano da independência. Em 1963, o país encontrava-se
numa situação grave e Ben Bella foi eleito, sem oposição, para a presidência da
Argélia, com uma imensa maioria. Restabeleceu a ordem no território, operou um
conjunto de nacionalizações e implementou uma reforma agrária, encaminhando o
país para uma economia socialista. Ben Bella foi o primeiro chefe de Governo e
o primeiro presidente eleito (1963-1965) da República da Argélia.
Em
política externa, Ahmed Ben Bella colocou à disposição do CNA campos de
treinamento e deu apoio financeiro aos militantes anti-apartheid.
Em
1965, foi deposto, na sequência de um golpe de Estado. Passou dez anos no
exílio e regressou ao seu país em 1990.
Ben
Bella conseguiu o apoio de seis partidos políticos e, um ano depois, convocou
eleições. Mesmo com a realização de comícios, o seu partido não conseguiu
triunfar perdendo as eleições de 1991 para a Frente de Salvação Islâmica.
Ahmed
Ben Bella faleceu em Abril de 2012, com 95 anos de idade.
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