
Teve uma juventude acidentada, convivendo com hippies, delinquentes e transviados. Passou dois anos num reformatório da Califórnia e, aos 15 anos, abandonou a família para entrar no mundo do trabalho. Foi marinheiro, carregador, empregado de um posto de gasolina e vendedor. Em 1947 alistou-se nos Marines, onde foi mecânico. O destino sorriu-lhe, quando aceitou ganhar quinze dólares semanais, para dizer um simples diálogo numa peça em exibição num pequeno teatro da Broadway.
Definia-se a ele próprio como cínico e rebelde, sempre procurando interpretar personagens nada românticos e nunca galãs. Ao chegar a Hollywood, nos anos 1950, foi saudado como o sucessor de James Dean. Em 1952 estudou no “Actors Studio” de Nova Iorque.
Começou a trabalhar na televisão. sobretudo em aventuras que exigiam grande sangue frio. O seu primeiro filme foi rodado em 1956 : “Marcado pelo Ódio”. Era o princípio de uma carreira, que faria dele um dos grandes actores da sua geração. Dos muitos filmes que fez, os principais terão sido: “Os Sete Mercenários”, “A Grande Invasão”, “Bullitt” e “Papillon”.
Sendo ele próprio um grande amador dos desportos mecânicos, dispensava muitas vezes os duplos nas cenas mais arriscadas.
A pressão de Hollywood abriu-lhe as portas da “noite” e das substâncias ilícitas, de que muitas vezes abusou (heroína, cannabis, etc.).
Bastante doente, fez-se operar no México, porque os cirurgiões americanos recusavam-se a operá-lo, temendo pelo seu coração, demasiadamente frágil apesar de ter apenas 50 anos.
Quando faleceu, possuía já a sua própria empresa cinematográfica (“Solar”) e era uma das mais populares figuras do cinema norte-americano.
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