
Ficou conhecido pela sua luta contra Felipe II de Espanha e por ter sido a primeira grande figura da marinha do seu país. Comandou a esquadra de Inglaterra que derrotou a “Invencível Armada” espanhola, tida como a maior força naval da Europa naquela época. Com desvantagem numérica e poucos mantimentos, assegurou a supremacia naval dos ingleses. Fez pirataria nas Caraíbas contra navios e possessões espanholas, viajou ao longo da América do Norte e foi o primeiro comandante inglês a circum-navegar o mundo.
Chegou a capitão de navio cerca dos vinte anos de idade e, tempos depois, foi atacado e derrotado pela Armada Espanhola, perdendo o navio e quase perdendo a vida, o que lhe deixou um ressentimento profundo contra os espanhóis.
Em 1577, a rainha Isabel I enviou Drake numa expedição para atacar os espanhóis ao longo da costa americana do Pacífico. Drake partiu no “Golden Hind”, atravessou o estreito de Magalhães, devastou os territórios de Espanha nas costas ocidentais da América, tomou posse da Califórnia e regressou à Europa via Índias Orientais, pela rota do cabo da Boa Esperança, tendo completado assim a segunda viagem de circum-navegação da história (1580). Utilizou mapas portugueses e também alguns pilotos da mesma nacionalidade. A rainha nomeou-o Vice-almirante.
Em 1588 liderou a Armada Inglesa, na defesa a um ataque espanhol, afundando vinte e três navios e capturando o “navio almirante” inimigo. No ano seguinte tentou, sem sucesso, libertar Portugal da ocupação espanhola.
Atribui-se a Drake a introdução da batata na Europa, que ele teria trazido de Santa Fé no México. Uma reprodução do navio de Francis Drake está ancorada na margem sul do rio Tamisa em Londres.
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