
Licenciou-se em Direito na Universidade de Milão em 1935 e, na década de 1940, iniciou a sua carreira de produtor cinematográfico com o filme “Pequeno Mundo Antigo”, a que se seguiram “Juventude Perdida” e “Viver em Paz”.
Nos anos 1950 colaborou com o também produtor Dino de Laurentis em grandes filmes italianos da época. Posteriormente produziu para Federico Fellini o filme “A Estrada”; para Vittorio de Sica o filme “Boccaccio 70” e para Roberto Rossellini o filme “Europa 51”. Ainda com Laurentis fez “Ulisses” e “Guerra e Paz”.
Em 1954 iniciou o seu trabalho com a actriz Sophia Loren, que viria a ser sua esposa, de 1957 até ao fim da vida. Depois de sair de Itália e de transferir as suas actividades para França e para os Estados Unidos em 1958, produziu o seu maior sucesso “Doutor Jivago” (1965), que foi dirigido por David Lean e galardoado com seis Oscars da Academia de Hollywood.
Outro grande sucesso foi o filme “Duas Mulheres” de 1960, que proporcionou o Oscar de melhor actriz a Sofia Loren. Teve grande êxito também com “Blow-Up » de Michelangelo Antonioni (1966).
Carlo Ponti trabalhou em mais de 140 filmes, alguns polémicos, como o “Massacre em Roma” que lhe valeu, na década de 1970, um processo por difamação ao Papa Pio XII.
Em 1979 foi condenado a uma pesada multa pelo fisco italiano o que, acrescentado à mudança dos seus negócios para o Canadá, marcou praticamente o fim da sua formidável carreira de produtor.
Apesar de tudo, a sua actividade continuou ainda até aos anos 1990, em que produziu as séries de televisão “Sábado, Domingo, Segunda” e “Liv”.
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