
Era filha de um reitor de liceu e de uma emigrante russa, que vivia na Holanda desde 1907.
Durante a Segunda Guerra Mundial, escreveu um Diário (oito volumes entre 1941 e 1942) e várias Cartas (1942/1943), no “campo de trânsito” de Westerbork, onde esteve antes da partida para Auschwitz.
Etty tinha 27 anos quando começou a escrever. Vivia em Amesterdão, onde tirara um mestrado de Direito em 1939. Chegou a iniciar estudos em russo, que foram no entanto interrompidos pela ocupação nazi.
Etty relatou a restrição de direitos e as perseguições, que levaram massivamente os judeus holandeses para os campos de concentração e de extermínio de Hitler. Inúmeras anotações transformaram os seus textos em documentos de grande valor, para o estudo da história dos Judeus Holandeses durante a Guerra.
Ela evocou igualmente a sua evolução espiritual que, através da leitura, da escrita e da oração, a aproximaram bastante do cristianismo. Manteve até ao fim o seu amor pela vida e a fé inquebrantável no Homem, apesar de o ver cometer diariamente os crimes mais odiosos.
Sem comentários:
Enviar um comentário