
Desde muito jovem que se interessou pelo futebol, chegando a representar o “Estoril-Praia” nas camadas mais jovens. Devido à sua forma espectacular de jogar, adquiriu a alcunha de Madjer, em homenagem ao famoso argelino Rabah Madjer, que jogou no F. C. Porto.
Lesionou-se entretanto com alguma gravidade, o que o levou a estar ausente dos relvados durante algum tempo. Depois de recuperado, participou num torneio amador de futebol de praia e o treinador da selecção portuguesa, que assistia, ficou admirado com a sua forma de jogar, convidando-o para ingressar na selecção.
Começou desde logo a deslumbrar os espectadores, com a sua arte na areia: muitos golos, remates fortíssimos e muitas acrobacias, destacando-se os pontapés de bicicleta. Naturalizado português, levou Portugal à vitória em muitas competições, com destaque para a Medalha de Ouro nos Mundiais de Futebol de Praia de 2001, na Costa do Sauípe, no Brasil.
Madjer conquistou igualmente vários prémios de “Melhor jogador” e “Melhor marcador” em muitos torneios, devendo realçar-se o prémio de melhor jogador e melhor marcador, com 21 golos, nos Mundiais de Futebol de Praia de 2006, organizados pela FIFA.
Madjer, muito completo, alto, rápido e senhor de um pontapé superpotente com o pé esquerdo, foi considerado o melhor jogador do Mundo da modalidade.
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