
Era carregador de água e pastor de ovelhas e tornou-se um herói nacional, recebendo muitos presentes, desde jóias até à oferta de ter a barba feita por toda a vida pelos barbeiros da região.
Após a sua vitória, nunca mais correu e levou uma vida sossegada, primeiro como pequeno fazendeiro e depois como oficial de polícia. Teve também o monopólio do fornecimento de água à capital, a partir das fontes de Marousi.
Fez a sua última aparição pública em 1936, nos Jogos Olímpicos de Berlim, como convidado de honra dos organizadores. Ficou famosa a sua foto a entregar a Adolfo Hitler um ramo de oliveira trazido de Olímpia, o berço das Olimpíadas.
Spiridon morreu pouco tempo depois da invasão da Grécia pelos nazis e o seu nome foi dado desde então a inúmeras instalações e clubes do país, principalmente ao Complexo Desportivo de Atenas, onde se realizaram os Jogos Olímpicos de 2004. A rua situada em frente do complexo chama-se também Avenida Spiridon Louis.
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