
A família mudou-se para Paris em 1848, afim de lhe possibilitar os estudos de piano, solfejo, contraponto e composição no Conservatório. Obteve um 1º Prémio em piano (1859) e outro de contraponto em 1863.
Admitido na Villa Médicis, onde ficou cerca de três anos, venceu o “Grande Prémio de Roma” em 1863, com a cantata “David Rizzio”. Encontrou por esta época Frank Liszt, que lhe pediu para o secundar nas funções de professor.
Regressou a Paris e conheceu aí os seus primeiros grandes sucessos: o oratório “Marie-Madeleine”, aclamado pelos seus contemporâneos Tchaikovsky e Gounod, a suite sinfónica “Pompeia” e as óperas “La Grand’Tante”, “Don César de Bazan” e “Le Roi de Lahore”.
Massenet deixou de compor, para servir como soldado na guerra Franco-Prussiana, mas - um ano depois (1871) - retomou a sua produção musical. Foi professor muito influente no Conservatório de Paris, a partir de 1878.
As suas óperas mais populares são: “Manon” (estreada em 1884), “Werther” (em 1892) e “Thaïs” (em 1894). Representadas frequentemente, obtêm sempre grandes êxitos.
Além de óperas (25), compôs música para ballets, oratórios, cantatas, peças orquestrais e cerca de 200 canções. Dotado de uma força de trabalho fora do comum, era capaz de compor durante muitas horas sem parar, começando os seus dias às quatro horas da manhã. Muito sensível aos temas religiosos, foi frequentemente considerado o herdeiro de Charles Gounod.
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