Filho de Manco Inca, foi feito sacerdote e guardião do corpo de seu pai. Depois de Titu Kusi Yupanqui, seu meio irmão, morrer em 1570, Tupac Amaru assumiu o título de “Supa inca”, na época em que o Império Inca já havia perdido a capital Cuzco e resumia-se apenas à região de Vilcabamba, a dezenas de quilómetros ao norte.
Se bem que novo e inexperiente, mas com um espírito rebelde, Tupac Amaru foi um inimigo implacável dos “conquistadores”. Os espanhóis decidiram capturá-lo, enviando um exército de 300 soldados, comandados por Martin Hurtado de Arbieto e Martin Garcia Oñaz de Loyola. Durante o ataque a Vilcabamba, Tupac Amaru conseguiu fugir em direcção da floresta mas foi capturado, julgado e depois mandado executar em Cuzco, tendo o seu corpo sido cortado aos bocados. Os seus membros foram enviados para quatro cidades diferentes do Peru e o resto do corpo foi queimado. Um dos seus restos mortais está hoje na Igreja Santo Domingo de Lima.
A sua mulher, filhos e partidários foram também mortos, seguindo-se a exterminação da sua posteridade até ao 4º grau.
O seu nome (que significa “serpente brilhante” em quechua) e a sua história inspiraram o movimento revolucionário “Tupamaro”.
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