EFEMÉRIDE
– Sidney Lumet, realizador de cinema norte-americano, nasceu em Filadélfia
no dia 25 de Junho de 1924. Morreu em Nova Iorque , em 9 de Abril
de 2011. Dirigiu mais de 50 filmes, entre eles “12 Angry Men” (1957), “Dog
Day Afternoon” de 1975, “Network2 (1976), “Prince of the City”
de 1981 e “The Verdict” (1982), obras que lhe renderam várias nomeações
para os Oscars.
O
pai era actor de teatro e a mãe dançarina. A família mudou-se para Nova Iorque,
onde o pequeno Sidney subiu pela primeira vez a um palco quando tinha quatro
anos de idade. Foi actor até aos anos 1950.
Testemunha
das consequências da crise de 1929 nos Estados Unidos, Sidney sentiu-se atraído
pela realização, para poder mostrar ao mundo as injustiças da época. No começo
da Segunda Guerra Mundial, alistou-se como voluntário, tendo combatido
na China, na Índia e na Birmânia.
De
acordo com a “Encyclopedia of Hollywood”, Lumet foi um dos mais
prolíficos realizadores da era moderna do cinema, tendo feito mais de um filme
por ano desde a estreia, em 1957. Ficou conhecido especialmente pela capacidade
de atrair os principais actores para os seus projectos, «devido à sua
economia visual, forte direcção de actores, narrativas vigorosas e o uso da câmara
para acentuar os temas». De acordo com a Turner Classic Movies, «Lumet
produziu um catálogo de obras que só pode ser definido como extraordinário».
Um
dos temas mais recorrentes nos seus filmes é a atenção dedicada à «fragilidade
da justiça e da polícia, e à sua corrupção», segundo o crítico David Thomson.
Lumet
começou a sua carreira como director teatral, tornando-se posteriormente realizador
de filmes e séries de televisão. O primeiro filme para os grandes ecrãs foi um
dos seus melhores trabalhos – “12 Angry Men”.
Por
ter sido um dos realizadores mais constantes e competentes da última metade do
século XX, recebeu em 2005 um Oscar Honorário pelos seus «brilhantes
serviços aos guionistas, aos artistas e à arte cinematográfica de um modo geral».
Foi
casado quatro vezes, tendo falecido aos 86 anos, vítima de linfoma. Em
1995, escreveu o livro “Making Movies”, que foi reeditado no ano
seguinte. Ao longo de 218 páginas, ele recorda a sua carreira e aproveita para
deixar inúmeros ensinamentos sobre a realização no cinema.
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