EFEMÉRIDE - Suzanna Arundhati
Roy, escritora e activista antiglobalização indiana, nasceu em Shillong, Meghalaya,
no dia 24 de Novembro de 1961. Foi a primeira pessoa indiana a vencer o Man Booker Prize, com o seu primeiro
romance, “O Deus das Pequenas Coisas”,
em 1997. Em 2002, venceu o Lannan
Cultural Freedom Prize. É uma defensora acérrima dos direitos humanos e das
causas ambientais.
O pai é um hindu de Calcutá, gerente de uma plantação de chá, e a mãe, uma activista cristã dos direitos femininos, de Kerala. Quando ela tinha dois anos, os pais divorciaram-se e ela voltou com a mãe e o irmão para Kerala. A mãe era doente asmática e foi mal recebida pela família após o divórcio. Durante algum tempo, viveram com o avô materno de Roy, em Ooty, no sul da India. Aos cinco anos, a família voltou para Kerala, onde a mãe fundou uma escola.
Roy frequentou a escola em Corpus Christi, Kottayam, e depois a Lawrence School, Lovedale, em Nilgiris. Seguidamente, estudou arquitectura na Escola de Planeamento e Arquitectura de Nova Deli, onde conheceu o arquitecto Gerard da Cunha. Viveram juntos em Nova Deli e depois em Goa, até que se separaram.
Roy voltou então a Nova Deli, onde obteve um emprego no Instituto Nacional de Assuntos Urbanos. Em 1984, escreveu o guião do filme “Massey Sahib”, em colaboração com o realizador Pradip Krishen, que posteriormente se tornou seu marido. Colaboraram então numa série de televisão sobre o movimento da independência da Índia e em dois filmes, “Annie” (1989) e “Electric Moon” (1992). Decepcionada, porém, com o mundo do cinema, Roy arranjou vários outros trabalhos, acabando por se separar de Krishen.
O sucesso do seu primeiro romance permitiu-lhe prosseguir uma carreira literária. Doou o valor do Man Booker Prize a um movimento social. Este seu livro fez parte da lista dos livros notáveis do “New York Times” (1997) e foi vendido em 18 países, tornando-.se também um êxito comercial.
Arundhati é conhecida igualmente pelo seu activismo pacifista. O seu primeiro ensaio, “The End of Imagination”, foi uma reacção aos testes nucleares indianos. Escreveu outros ensaios, analisando a privatização dos canais de distribuição de bens essenciais como a água e a electricidade. Tem participado em diversos fóruns sociais.
Em Março de 2002, foi condenada pela Tribunal Supremo Indiano por ter denunciado a decisão da justiça em autorizar a construção de uma barragem. A condenação foi simbólica: um dia de prisão e uma multa de 2 000 rupias (35 €). Em 2004, recebeu o Prémio Sydney da Paz pela sua militância em campanhas sociais e pelo seu apoio ao pacifismo. Participou, em 2005, no Tribunal Mundial sobre o Iraque.
O pai é um hindu de Calcutá, gerente de uma plantação de chá, e a mãe, uma activista cristã dos direitos femininos, de Kerala. Quando ela tinha dois anos, os pais divorciaram-se e ela voltou com a mãe e o irmão para Kerala. A mãe era doente asmática e foi mal recebida pela família após o divórcio. Durante algum tempo, viveram com o avô materno de Roy, em Ooty, no sul da India. Aos cinco anos, a família voltou para Kerala, onde a mãe fundou uma escola.
Roy frequentou a escola em Corpus Christi, Kottayam, e depois a Lawrence School, Lovedale, em Nilgiris. Seguidamente, estudou arquitectura na Escola de Planeamento e Arquitectura de Nova Deli, onde conheceu o arquitecto Gerard da Cunha. Viveram juntos em Nova Deli e depois em Goa, até que se separaram.
Roy voltou então a Nova Deli, onde obteve um emprego no Instituto Nacional de Assuntos Urbanos. Em 1984, escreveu o guião do filme “Massey Sahib”, em colaboração com o realizador Pradip Krishen, que posteriormente se tornou seu marido. Colaboraram então numa série de televisão sobre o movimento da independência da Índia e em dois filmes, “Annie” (1989) e “Electric Moon” (1992). Decepcionada, porém, com o mundo do cinema, Roy arranjou vários outros trabalhos, acabando por se separar de Krishen.
O sucesso do seu primeiro romance permitiu-lhe prosseguir uma carreira literária. Doou o valor do Man Booker Prize a um movimento social. Este seu livro fez parte da lista dos livros notáveis do “New York Times” (1997) e foi vendido em 18 países, tornando-.se também um êxito comercial.
Arundhati é conhecida igualmente pelo seu activismo pacifista. O seu primeiro ensaio, “The End of Imagination”, foi uma reacção aos testes nucleares indianos. Escreveu outros ensaios, analisando a privatização dos canais de distribuição de bens essenciais como a água e a electricidade. Tem participado em diversos fóruns sociais.
Em Março de 2002, foi condenada pela Tribunal Supremo Indiano por ter denunciado a decisão da justiça em autorizar a construção de uma barragem. A condenação foi simbólica: um dia de prisão e uma multa de 2 000 rupias (35 €). Em 2004, recebeu o Prémio Sydney da Paz pela sua militância em campanhas sociais e pelo seu apoio ao pacifismo. Participou, em 2005, no Tribunal Mundial sobre o Iraque.
Sem comentários:
Enviar um comentário