sábado, 12 de setembro de 2020

12 DE SETEMBRO - ANTÔNIO OLINTO

 

EFEMÉRIDE - Antônio Olinto, escritor brasileiro, morreu no Rio de Janeiro em 12 de Setembro de 2009. Nascera em Ubá no dia 10 de Maio de 1919.

A sua obra abrange poesia, romances, ensaios, crítica literária, análise política, literatura infantil e dicionários. Estudou Filosofia e Teologia nos seminários católicos de Campos, Belo Horizonte e São Paulo. Desistiu de ser padre.

Foi professor, durante dez anos, de Latim, Português, História da Literatura, Francês, Inglês e História da Civilização, em colégios do Rio de Janeiro. Foi, desde 1998, professor visitante do Curso de Letras da Universidade - Centro Universitário da Cidade do Rio de Janeiro.

Em 2004, o reitor Paulo Alonso inaugurou, no campus Méier, a Biblioteca Antônio Olinto, com a presença do homenageado que, no seu discurso, demonstrou o contentamento em estar a participar numa inauguração daquela importância: «Geralmente, as homenagens são prestadas em memória. O meu amigo Paulo Alonso está a fazer-me a grande gentileza de me fazer mais feliz, podendo estar aqui, com ele e com tantos alunos e professores, neste dia e neste momento de extrema felicidade. É para mim uma enorme honra poder baptizar esta bem equipada biblioteca com o meu próprio nome».

«O académico Antônio Olinto merece todos os nossos aplausos e todas as nossas homenagens, por ser um dos mais notáveis escritores brasileiros vivos e um dos mais importantes intelectuais do Brasil. Traduzido em mais de 35 idiomas, Olinto contribui, desta forma, para divulgar a nossa cultura, a nossa literatura e a nossa gente, em todos os cantos do mundo. Daí, a Universidade, neste dia 10 de Maio, dia em que comemora mais um aniversário, ter decidido prestar-lhe essa singela e mais do que merecida homenagem», respondeu o reitor Paulo Alonso.

As suas grandes paixões eram a música e a cultura africanas. Por ter estado em África, descobriu a cultura negra no Brasil e a presença brasileira em África. Na Bahia, foi escolhido, juntamente com Jorge Amado, para ser Obá de Xangô, no candomblé do Ilê Axé Opô Afonjá.

Foi o 5º ocupante da cadeira 8 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é o poeta Cláudio Manuel da Costa. Foi eleito em Julho de 1997.

Sem comentários:

Arquivo do blogue

Acerca de mim

A minha foto
- Lisboa, Portugal
Aposentado da Aviação Comercial, gosto de escrever nas horas livres que - agora - são muitas mais...