domingo, 6 de julho de 2025

6 DE JULHO - JOHN BYRNE

EFEMÉRIDE - John Byrne, famoso desenhador e guionista de histórias aoa quadradrinhos inglês naturalizado canadiano, nasceu em West Bromwich no dia 6 de Julo de 1950.

Já trabalhou com os principais super-heróis da BD norte-americanos, sendo que ficou mais conhecido pela sua fase na revista dos “X-Men” durante os anos 1980, e também no “Quarteto Fantástico” e “Superman”. Em 2015, entrou para o Hall of Fame do Eisner Awards.

Vivendo no Canadá, matriculou-se no curso de belas artes do Alberta College of Art, em Calgary. Porém, não concluiu o curso. Começou a trabalhar com quadradinhos efectivamente na editora Charlton Comics, em meados dos anos 1970.

O seu primeiro trabalho na Marvel foi no ano de 1975, em “Giant-Size Dracula #05”. Começou a ser notado em Marvel Premiere, e posteriormente em Iron Fist (vol. 1) com histórias do Punho de Ferro. Também desenhou Marvel Team-Up e Marvel Preview, este último numa história do “Senhor das Estrelas” com Chris Claremont como escritor.

Entrou no título “Uncanny X-Men” como desenhador em 1977, em parceria com o guionista Chris Claremont. Byrne logo passou a auxiliá-lo no guião, ajudando a criar uma das mais aclamadas fases do grupo. Histórias como “A Saga da Fênix Negra” e “Dias de um Futuro Esquecido” são reconhecidas como algumas das melhores do título mutante. Nas páginas de “X-Men”, lançou a “Tropa Alfa”, grupo de super-heróis canadianos que perseguiam o seu ex-membro Wolverine. A “Tropa Alfa” ganhou popularidade a ponto de ter um título solo por mais de cem edições. O cuidado especial de Byrne com Wolverine, aliás, ajudou-o a que se transformasse num dos maiores heróis Marvel do novo século.

Após deixar a revista dos “X-Men”, assumiu o “Quarteto Fantástico”. Foi a sua fase durou cinco anos e é considerada como uma das melhores de todos os tempos, abaixo somente do “Quarteto de Stan Lee” e “Jack Kirby”. A frente do título, tratou de substituir o “Coisa pela Mulher-Hulk”, uma de suas personagens favoritas, a quem dedicou até uma graphic novel. Ainda escreveu e desenhou dois números de “Further Adventures of Indiana Jones”, e em 1985, iniciou o seu trabalho em “The Incredible Hulk”.

Em 1986, passou a trabalhar na DC Comics. Anteriormente, Byrne havia trabalhado numa mini-série do Batman em parceria com o artista Jim Aparo e o guionista Len Wein, intitulada “The Untold Legend of the Batman”, publicada em 1980.

Contratado pela DC, foi incumbido de escrever e desenhar a revista do Superman, mais especificamente a mini-sérieThe Man of Steel”, onde reinterpreta a origem do personagem pós-Crise nas Infinitas Terras.

John Byrne declarou em entrevistas que partiu do editor Dick Giordano o convite para o projecto, após o término do seu contrato com a Marvel. Ele seguiria adiante com o personagem, escrevendo as revistas “Superman” e “Action Comics”. Na mesma época, desenharia o crossover Lendas.

Com o sucesso do seu Superman, voltou à Marvel. Em 1987, assumiu a revista “Star Brand”, pertencente ao selo Novo Universo. Posteriormente, seguiu adiante trabalhando em publicações de personagens como Vingadores da Costa Oeste, Mulher--Hulk, Namor e Homem de Ferro, entre outros trabalhos de menor destaque.

Durante os anos 1990, Byrne contribuiu com as duas grandes editoras, além de obras autorais. Criou vários personagens como Next Men, Danger Unlimited e Babe. Em 1994, foram lançadas as primeiras histórias do personagem Hellboy, criação do artista Mike Mignola. O autor convidou John Byrne para ajudá-lo no guião, pois até então, não tinha experiência como escritor. Dessa forma, Byrne colaborou com o guião da primeira mini-série do personagem, “Seed of Destruction”.

Byrne também escreveu e desenhou a “Mulher-Maravilha”, e recontou as primeiras aventuras do Homem-Aranha, em “Spider-Man: Chapter One”. No final da década, voltaria a trabalhar com os “X-Men” no título “X-Men: The Hidden Years”, que acabaria sendo cancelado pelo então novo editor-chefe da Marvel, Joe Quesada. Byrne não ficou feliz com o cancelamento e desistiu de um projecto que pretendia reuni-lo com Claremont para uma história dos “X-Men”. Desde então, não trabalhou mais para a editora.

Nos anos 2000, trabalhou principalmente para a DC Comics. Voltou ao Superman em “Superman: True Brit”, colaborando com o comediante John Cleese, e com a escritora Gail Simone, desenhou o novo Eléktron, na série “All-New Atom”. No ano de 2012, lançou o autoral Trio, pela IDW. Em 2013, fez o guião d uma fotonovela de Star Trek.

Enquanto estava na Marvel, Byrne envolveu-se em controvérsia quando afirmou ter orgulho de ser um «homem de empresa» e que os criadores deveriam «viver dentro das regras enquanto estão por perto», em resposta às alegações de Jack Kirby de que ele não era tratado de forma justa pela empresa enquanto criou a maioria de seus icónicos personagens. Em resposta, Kirby e Steve Gerber criaram uma paródia de Byrne chamada “Booster Cogburn” nas páginas de “Destroyer Duck”, que tinha espinha dorsal removível e declarava: «Sou o funcionário leal... não recebo para ter opinião».

Quando assumiu a revista “Star Brand”, da linha Novo Universo, Byrne escreveu o personagem acidentalmente destruindo a cidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, por conta de problemas com o editor Jim Shooter, natural de Pittsburgh. 

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