"Escrita - Acto Solitário, mas que se deve Partilhar" - Gabriel de Sousa *** "Quanto mais envelhecemos, mais precisamos de ter que fazer" - Voltaire *** "Homens de poucas palavras são os melhores" - Shakespeare *** "Um Banco é como um tipo que nos empresta o chapéu-de-chuva quando está sol e que o pede assim que começa a chover" - Mark Twain
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
30 DE NOVEMBRO - ANSUMANE MANÉ
EFEMÉRIDE
– Ansumane Mané, guerrilheiro do PAIGC (Partido Africano para a
Independência da Guiné e Cabo Verde), morreu na Guiné-Bissau em 30 de
Novembro de 2000. Nascera na Gâmbia em 1940. Combateu durante a guerra da
independência ao lado de Nino Vieira e apoiou-o quando ele tomou o poder em
1980 após um golpe de estado.
Foi chefe
da Junta Militar que iniciou, em 7 de Junho de 1998, um levantamento
militar que resultaria na demissão do presidente da República Nino Vieira, em 7
de Maio de 1999.
Este
levantamento militar, que culminaria numa curta guerra civil, teve origem no
descontentamento existente nas Forças Armadas. Como o próprio Ansumane
Mané disse através da Rádio Bombolom, a revolta foi levada a cabo para
se proteger, pois havia sido – na semana anterior – destituído do cargo de chefe
de Estado Maior General das Forças Armadas, sob a alegação de que fazia
contrabando de armas.
Depois
de Nino Vieira ter sido destituído, Mané tornou-se provisoriamente chefe do
Estado até 14 de Maio de 1999, data em que Malam Bacai Sanhá,
presidente da Assembleia Popular Nacional, foi nomeado presidente da
República interino.
A Junta
Militar, dirigida por Mané, acatou a situação durante o período transitório
antes de eleições, mas propôs vir a ter plenos poderes sobre o futuro governo
durante um período de dez anos. A proposta foi posteriormente abandonada,
devido à recusa de todos os partidos.
Kumba
Yalá do Partido da Renovação Social (PRS) saiu vencedor das Presidenciais
de 2000, apesar do apoio da Junta Militar ao candidato do PAIGC.
Ansumane Mané acabou por ser morto, juntamente com outros dois militares, durante uma troca de tiros com as forças governamentais na região de Biombo. Os três corpos apresentados na televisão do Estado foram considerados irreconhecíveis pela imprensa internacional.
Ansumane Mané acabou por ser morto, juntamente com outros dois militares, durante uma troca de tiros com as forças governamentais na região de Biombo. Os três corpos apresentados na televisão do Estado foram considerados irreconhecíveis pela imprensa internacional.
domingo, 29 de novembro de 2015
29 DE NOVEMBRO - GONÇALO GUEDES
EFEMÉRIDE
– Gonçalo Manuel Ganchinho Guedes, futebolista português que joga no SL
e Benfica, nasceu em Benavente no dia 29 de Novembro de 1996. Ingressou
nas camadas jovens do clube em 2005, tendo jogado depois pela equipa de
juniores.
Em
Abril de 2014, fez a sua estreia profissional na equipa do Benfica B, na
Segunda Liga. Ganhou o Prémio de Jogador Revelação Samsung.
Em
Outubro de 2014, estreou-se pela equipa principal do Benfica, na
terceira fase da Taça de Portugal contra o Sporting Clube da Covilhã
Em Janeiro de 2015, fez o primeiro jogo na I Liga em Penafiel, entrando
para substituir Lima numa vitória por 3-0.
Em
Setembro de 2015, marcou o seu primeiro golo pelo Benfica na vitória de
3-0 contra o FC Paços de Ferreira e também o seu primeiro golo na
UEFA Champions League numa vitória sobre o C. Atlético Madrid
(1-2). Tornou-se no mais jovem jogador português a marcar um golo na fase de
grupos daquela competição.
Foi
chamado pela primeira vez à Selecção Nacional de Sub-21 em Outubro de
2015, para os jogos com as congéneres da Hungria e da Grécia, a contar para a
fase de apuramento do Europeu da mesma categoria. Na fase final,
realizada na Nova Zelândia, alinhou em três jogos.
Foi
convocado pela primeira vez para a Selecção Portuguesa de Futebol pelo
seleccionador Fernando Santos, para os jogos amigáveis contra a Rússia e o
Luxemburgo, em Novembro de 2015.
Foi Vice-Campeão
da UEFA Youth League de 2013/14. Foi também o Melhor Jogador do
Mês da Segunda Liga, em Outubro e Dezembro de 2014. Do seu palmarés
fazem ainda parte, já no escalão principal, a Primeira Liga 2014/15 e a Taça
da Liga da mesma época. Um jovem de apenas 19 anos, com um futuro muito
promissor à sua frente.
sábado, 28 de novembro de 2015
28 DE NOVEMBRO - MARCELO BOECK
EFEMÉRIDE
– Marcelo Boeck, futebolista brasileiro que actua como guarda-redes e joga
actualmente no Sporting CP, nasceu em Vera Cruz no dia 28 de
Novembro de 1984.
Formado
no Internacional de Porto Alegre, conquistou um título no seu jogo de
estreia pela equipa principal. Em 2007/08, transferiu-se do Internacional
para o CS Marítimo de Portugal, por 400 mil euros, assinando um contrato
por cinco anos. Tendo então 22 anos, integrou o plantel da equipa B, em que
jogava regularmente.
Na
época 2009/10, ascendeu à equipa principal, confirmando qualidades mas foi-lhe
difícil superar Peçanha, que era o titular. Em 2010/11, “beneficiou” de um
castigo de quatro jogos imposto ao seu compatriota para garantir a titularidade
e convencer, primeiro, o técnico holandês Mitchell van der Gaag e, mais tarde,
Pedro Martins. Acabou por fazer uma época de grande nível, tendo sido um dos
pilares da equipa madeirense.
Em
Junho de 2011, o Sporting contratou-o por 959 000 euros, comprando 75%
do seu passe ao Marítimo. Marcelo Boeck assinou este contrato por cinco
épocas, juntando-se a Rui Patrício e Tiago na posição de guarda-redes do clube
leonino. Marcelo Boeck jogou poucas vezes até agora pelo o Sporting CP e
tem sido suplente de Rui Patrício.
Do
seu palmarés, fazem parte: dois Campeonatos Gaúchos (2004 e 2005), a Copa
Libertadores da América (2006), a Copa do Mundo de Clubes da FIFA
(2006) e a Recopa Sudamericana (2007). Já em Portugal, ganhou a Taça
da Madeira (2008/09) pelo Marítimo e a Taça de Portugal
(2014/15) e a Super Taça 2015 pelo Sporting.
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
27 DE NOVEMBRO - ROBERTO LEAL
EFEMÉRIDE
– Roberto Leal, de seu verdadeiro nome António Joaquim Fernandes,
cantor, compositor e actor português radicado no Brasil, nasceu em Vale da
Porca no dia 27 de Novembro de 1951. Devido ao sucesso alcançado na década
de 1970, é considerado um embaixador da cultura portuguesa no Brasil. Já
vendeu mais de 17 milhões de discos e ganhou cerca de 30 Discos de Ouro
e 5 de Platina.
Emigrou
para o Brasil aos onze anos de idade (1962), juntamente com os pais e nove
irmãos. Em São Paulo ,
após trabalhar como sapateiro e vendedor de doces, iniciou a carreira de cantor
interpretando fados e músicas românticas.
Em
1971, obteve o seu primeiro grande sucesso com “Arrebita”, canção muito
conhecida pelo seu refrão «Ai cachopa, se tu queres ser bonita, arrebita,
arrebita, arrebita», tendo actuado no popular Programa do Chacrinha.
Começou então a ganhar grande popularidade, apresentando-se em diversos
programas de grande auditório no Brasil.
Em
1978, protagonizou o filme “Milagre – O Poder da Fé”, que contou com a
participação especial de alguns nomes importantes como o apresentador
Chacrinha, Elke Maravilha e a actriz Lolita Rodrigues. Estreado em 1979, o
filme aborda a história da sua vida e teve algumas partes filmadas na terra
natal do cantor.
Além
do repertório romântico popular, os seus discos costumam misturar ritmos
portugueses e brasileiros, gravando também em estilos tipicamente brasileiros
como o forró.
Quase todos os seus discos têm faixas da sua autoria e igualmente em parceria
com a esposa Márcia Lúcia, de quem tem três filhos brasileiros. A canção “Arrebita”
serviu de inspiração para a música “Vira-Vira”, sucesso da banda Mamonas
Assassinas na década de 1990.
Lançou
em 2007 o CD “Canto da Terra” e em 2009 “Raiç/Raízes”. Nestes
discos, gravou músicas em mirandês, para divulgar a segunda língua oficial de
Portugal. Estes discos conferiram-lhe prémios e honrarias, pelo estudo
aprofundado de instrumentos musicais muito usados na música mirandesa, como as
gaitas de foles.
Roberto
Leal tem mais de trezentas canções gravadas. É um dos compositores do hino da Portuguesa
de Desportos de São Paulo. Tem um restaurante de comida portuguesa – o Marquês
de Marialva – localizado em
São Paulo.
Em
2011, entrou como actor no sitcom “Último a Sair”, um falso reality-show
da autoria de Bruno Nogueira, João Quadros e Frederico Pombares, exibido pelo
canal português RTP1.
Em
2014, lançou o CD “Obrigado Brasil!”, interpretando sambas de Jorge
Aragão e Arlindo Cruz e duetos com Jair Rodrigues, Alcione, Jairzinho e Luciana
Mello.
Em
2011, publicou a sua autobiografia intitulada “Minhas Montanhas”, que
foi lançada simultaneamente no Brasil e em Portugal.
Roberto
Leal vive entre o Brasil e Portugal, além de se apresentar em países da América
do Sul e da Europa, divulgando sempre a cultura portuguesa. Regularmente, são
lançadas colectâneas dos seus principais sucessos, além de novos trabalhos.
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
26 DE NOVEMBRO - DIOGO AMARAL
EFEMÉRIDE
– Diogo Maria Mendes Leal Pereira do Amaral, actor português, nasceu
em Lisboa no dia 26 de Novembro de 1981. Participou em várias telenovelas e
séries, sobretudo na TVI.
Em
2007, na XII Gala dos Globos de Ouro, ganhou o Globo de Melhor Beijo
juntamente com Luciana Abreu. Entre 2001 e 2015, fez cerca de 20 séries e
telenovelas, com assinalável êxito.
Quando
era pequeno queria ser bombeiro, mas o “bichinho” da representação acabou por
vencer. Por ser o mais novo do seu grupo de amigos ganhou a epíteto de “Pirolito”,
enquanto muitas das suas fãs lhe chamam agora o “Príncipe”.
Chegou
a estudar Arquitectura na Universidade Lusíada, mas abandonou o
curso no 2ºano. Fez depois o Curso de Formação de Actores, na Oficinactores.
Foi
manequim e fez diversos anúncios publicitários na rádio (MultiOpticas, Danone,
Tridente, etc.).
A
sua primeira telenovela foi “Sonhos Traídos”. Mais tarde, entrou na
primeira série de “Morangos com Açúcar”. Estreou-se no teatro, na peça com
o mesmo nome. Em 2006, protagonizou “Floribella”, naquele que terá sido
um dos seus melhores papéis. Fez também o musical “Ri-Fixe”.
Pratica
regularmente desporto (jogging e futebol). Em 2015, casou-se em Las Vegas com a também
actriz Vera Kolodzig de quem tem um filho ainda bebé.
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
25 DE NOVEMBRO - STANLEY HO
EFEMÉRIDE
– Stanley Ho Hung-Sun, empresário e multimilionário chinês, nasceu em
Hong-Kong no dia 25 de Novembro de 1921.
Instalou-se
em Macau em 1941, fugindo da invasão e ocupação japonesa. Em Macau, foi
secretário da Macau Cooperation Co. Ltd. entre 1942 e 1944, tendo sido
depois director do Macau Government Bureau Supplies entre 1944 e 1945 e
da Agência Comercial Progresso Macau de 1945 a 1947.
Em
Dezembro de 1948, casou-se na Catedral de Hong Kong com Clementina Ângela de
Melo Leitão, que pertencia a uma das famílias macaístas mais influentes da
época. O pai dela era empresário de hotéis e casinos, sendo também o único
notário público da altura. A empresa de Ho, a Sociedade de Turismo e
Diversões de Macau (STDM), obteve do Governo de Macau o monopólio da
exploração do sector de jogos em 1962. Esta situação de grande estabilidade
acabou nos anos de 2001/02, quando lhe foi retirado o monopólio. A partir daí,
a STDM passou a enfrentar uma grande competição com outras companhias,
que entraram em força em Macau, principalmente empresas norte-americanas e
multinacionais.
Com
um impressionante currículo financeiro e industrial, Ho está ligado às mais
importantes sociedades de Hong Kong e Macau. Em Hong Kong , é presidente
de várias empresas, entre elas a Far East Hydrofoil Co., Ltd. (que opera
com a maior frota de jetfoils do mundo) e a Aberdeen Restaurant
Enterprises, Ltd. (dona de três restaurantes flutuantes Jumbo).
Em
Macau, foi administrador-delegado da Sociedade de Turismo e Diversões de
Macau (proprietária do Hotel Lisboa, do Hotel Sintra, do Casino
Lisboa e de outros casinos) e vice-presidente da Companhia de
Electricidade de Macau. Foi ainda director executivo, desde 1983, do Casino
do Estoril (Portugal).
Foi
presidente de inúmeras associações em Hong Kong , algumas desportivas. Em Macau, foi
ainda presidente do Conselho da Universidade de Macau, membro dos Conselhos
de Curadores da Fundação Oriente e da Fundação Macau e presidente da
Teledifusão de Macau (TDM).
É Comendador
da Ordem de Benemerência de Portugal (1971), Comendador da Ordem do
Infante D. Henrique de Portugal (1981), Cavaleiro da Ordem Nacional da
Legião de Honra de França (1984), Grande-Oficial da Ordem do Infante D.
Henrique de Portugal (1986), Oficial da Ordem do Império Britânico da
Grã-Bretanha e Irlanda do Norte (1990), Grã-Cruz da Ordem do Mérito de
Portugal (1990) e Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal
(1995), entre muitas outras honrarias.
No
ano de 2006, de acordo com a revista “Forbes”, era o 86.º mais rico do
Mundo, possuindo uma fortuna aproximada de 6,5 mil milhões de dólares
americanos. É um dos maiores proprietários de Macau e possui também várias
propriedades em Hong-Kong.
Stanley
Ho é dono de vários casinos, de outros estabelecimentos de jogos (corridas de
cavalos e cães, apostas, etc.), de hotéis, de centros comerciais e de nightclubs.
É um importante accionista da Teledifusão de Macau S/A. Em 2003, os seus
negócios correspondiam a cerca de um terço do PIB de Macau. As suas empresas
empregam dezenas de milhares de trabalhadores. Além de Macau e Hong-Kong, tem
investimentos em Portugal, na Coreia do Norte, no Vietname e nas Filipinas.
Fala fluentemente chinês, inglês, japonês e português.
Desde
2005, a
sua quarta mulher (Angela Leong On Kei) é deputada na Assembleia Legislativa de
Macau, eleita por sufrágio directo, representando o sector de jogos e portanto
os interesses do marido.
Com
a crise económica de 2008, Stanley Ho perdeu cerca de 90% da sua fortuna,
segundo a “Forbes”, tendo caído de 9 mil milhões para mil milhões de
dólares americanos. Em 2010, porém, já tinha recuperado uma parte, possuindo
2,1 mil milhões de dólares.
Dos
seus vários casamentos e relações amorosas, teve 17 filhos dos quais só estão
vivos 16, porque o filho mais velho, Robert Ho, morreu num acidente da estrada
em Portugal (1981).
terça-feira, 24 de novembro de 2015
24 DE NOVEMBRO - ALFREDO KRAUS
EFEMÉRIDE
– Alfredo Kraus Trujillo, tenor espanhol de ascendência austríaca
por parte do pai, nasceu em
Las Palmas no dia 24 de Novembro de 1927. Morreu em Madrid,
em 10 de Setembro de 1999.
Grande
estilista no reportório italiano e francês, ficou reconhecido pela longevidade
da sua carreira (1956/98) e é considerado um dos principais tenores do século
XX.
Estudou
em Barcelona com Gali Markoff, depois em Valência com Francisco Andres e,
finalmente, em Milão com Mercedes Llopart. Iniciou-se em público em 1954
(Madrid), cantando zarzuela, abordando a ópera em Turim em 1956 (“La Traviata ”).
Actuou
nas mais importantes salas de ópera do mundo, estreando-se na cidade do Cairo –
em 1956 – com “Rigoletto” de Verdi. O seu papel mais famoso teria sido o
de Werther na ópera “Werther” de Jules Massenet. Nos seus últimos anos
de vida, dedicou-se ao ensino.
Cantou
a ópera “La Traviata ”em
Lisboa, no Teatro Nacional de São Carlos, ao lado de Maria Callas, em
Março de 1958. Por curiosidade, refira-se que actuou igualmente no Coliseu
de Lisboa, na noite de 24 de Abril de 1974 (véspera da Revolução dos
Cravos), contracenando com Joan Sutherland, que actuava pela primeira vez
em Portugal.
Em
1981, recebeu a Medalha de Ouro do Mérito das Belas-Artes outorgada pelo
Ministério da Educação, da Cultura e dos Desportos. Foi laureado
igualmente com o Prémio Príncipe das Astúrias em 1991.
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
23 DE NOVEMBRO - FRANCO NERO
EFEMÉRIDE
– Franco Nero, de seu verdadeiro nome Francesco Sparanero, actor
italiano, nasceu em Parma no dia 23 de Novembro de 1941.
Estudou
durante algum tempo na Faculdade de Economia e Comércio, abandonando
depois os estudos para ingressar no Piccolo Teatro de Giorgio Strehler em
Milão.
O
seu primeiro papel no cinema foi uma pequena participação no filme “La Ragazza in
Préstito”, em 1964. A
sua primeira interpretação importante aconteceu na película “Django
(1966), um western clássico de produção ítalo espanhola. Ainda nesse ano,
participou em mais oito filmes, entre os quais “Tempo di Massacro” e “Texas,
addio”. É considerado um dos melhores actores europeus de westerns ainda
vivo, tendo privilegiado também filmes policiais, de guerra, de terror e de
ficção científica.
Em
1967, entrou no seu primeiro filme em inglês, “Camelot”, a que se
seguiram – entre outros – “The Virgin and the Gipsy” (1970), “Force
10 From Navarone” (1978), “Enter the Ninja” (1981) e “Die Hard 2” de 1990.
Teve
interpretações memoráveis em “A Bíblia” (1966), onde interpretou o papel
de Abel, filho de Noé, e em “Querelle” (1982)), onde protagonizou um
tenente homossexual. Franco Nero já actuou em cerca de 150 filmes e também
escreveu, produziu e interpretou a película “Jonathan degli Orsi”
(1993).
Entre
os realizadores com quem trabalhou, salientam-se Luis Buñuel, John Houston,
Rainer Werner Fassbinder e Claude Chabrol, entre muitos outros. Fez também
filmes dirigidos por cineastas húngaros, jugoslavos e argelinos.
Durante
as filmagens de “Camelot”, aproximou-se da actriz Vanessa Redgrave, com
quem viria a casar-se e com quem teve um filho em 1969.
Uma
das suas mais recentes actuações foi em “Django Unchained”, escrito e
dirigido por Quentin Tarantino, lançado em 2012 e no qual contracenou com
Leonardo Di Caprio. Franco Nero, actualmente com 74 anos, continua activo tanto
na televisão como no cinema.
domingo, 22 de novembro de 2015
22 DE NOVEMBRO - ART SULLIVAN
EFEMÉRIDE
– Art Sullivan, de seu verdadeiro nome Marc Liénart Bettencourt
Vasconcelles Van Lidth de Jeude, cantor belga, nasceu na Bélgica em 22 de
Novembro de 1950. É primo da rainha Mathilde d'Udekem d'Acoz.
Em Fevereiro
de 1972, Art Sullivan deu o passo decisivo para a fama, ao assinar o seu
primeiro contrato e ao lançar a canção "Ensemble". Entre 1972
e 1978, vendeu uma dezena de milhões de discos, que foram também editados em França,
na Bélgica, na Alemanha, em Portugal, em Espanha, na América Latina, na Polónia
e nos Países Baixos.
Fez um
concerto em Faro em 1977, onde se pôde avaliar a sua popularidade, cantando
para uma assistência a rondar os 40 mil espectadores. Datam desta década alguns
dos seus maiores sucessos como “Ensemble”, “Petite Fille Aux Yeux
Bleus”, “Donne Donne Moi” e “Petite Demoiselle”, entre
outros.
Em
1977, ensaiou um dueto – que teve êxito considerável – com Jack Kerouac, um cantor
francês muito em voga nos anos 1960.
Em
1978, decidiu deixar de cantar, passando a dedicar-se à composição e à produção
audiovisual, tendo também empreendido pequenas iniciativas de teor
hortofrutícola. A sua empresa estava centrada na realização de documentários e
de programas educativos, encontrando rapidamente um sucesso surpreendente
graças a uma série sobre as grandes famílias reais, aos jogos educativos ou
ainda à sua série sobre grandes cidades do mundo inteiro, que foi vendida em 24
países.
Em
2000, sem que se esperasse, saiu um álbum seu com 16 canções e um tema
instrumental barroco, que contou com a participação de Ali Hassan Kuban, no
acordeão magrebino. Recebeu um Disco de Platina.
Em
Outubro 2002, foi lançado em Portugal o CD “36 canções”, que foi também
editado em França e no Benelux sob o título “72-78” , entrando para o Top 50 dos discos mais
vendidos em França e conquistando um Disco de Ouro na Bélgica.
Em
2006, publicou um novo CD (“Tout Est Dans Tout”), fazendo uma mini
tournée de promoção por Portugal, França e Bélgica. Após insistentes pedidos do
público, realizou nova tournée no ano seguinte.
Art Sullivan lançou a sua autobiografia em
2014, “Art Sullivan: Drôle de Vie en Chansons”, escrita por Dominique de
York.
sábado, 21 de novembro de 2015
21 DE NOVEMBRO - FÁBIO JÚNIOR
EFEMÉRIDE
– Fábio Júnior, de seu verdadeiro nome Fábio Corrêa Ayrosa Galvão,
cantor, compositor e actor brasileiro, nasceu em São Paulo no dia 21 de
Novembro de 1953. Actuou em várias telenovelas, quase todas da Rede
Globo.
Nos
anos 1960, juntamente com os irmãos, formou um conjunto que tocava no
programa “Mini-Guarda” da TV Bandeirantes. O nome do grupo era Os
Namorados, que mais tarde se passou a chamar Bossa 4 e, finalmente, Arco-Íris.
Ainda
na Rede Bandeirantes, aos 13 anos, fez teleteatro ao lado de Cacilda
Becker. Na TV Cultura, actuou no episódio “Um pássaro em meu ombro”,
contracenando com Etty Frazer e Paulo Autran. Em 1971, já numa carreira a solo,
gravou canções em inglês, com pseudónimos como Uncle Jack e Mark
Davis.
Adoptou
depois o nome artístico de Fábio Júnior «para não ser confundido com o
actor Flávio Galvão» e começou a apresentar o programa “Hallelluyah!” na
extinta TV Tupi, ao lado do cantor Sílvio Brito.
Gravou
o seu primeiro CD como Fábio Júnior em 1975 e, em 1976, foi convidado para participar
na novela “Despedida de Casado” na Rede Globo, que não passou na
comissão de censura então vigente. O elenco foi, no entanto, aproveitado para a
telenovela “Nina” na mesma emissora, no ano seguinte.
No
episódio “Toma que o Filho é Teu” da série “Ciranda Cirandinha”,
em 1978, cantou a sua composição “Pai”. Janete Clair escolheu esta
música como tema de abertura de sua telenovela “Pai Herói”. Em 1979,
Fábio Júnior actuou no filme “Bye Bye Brasil”.
O
seu primeiro LP foi lançado em 1981, mas Fábio Júnior não abandonou a carreira
de actor, trabalhando também nas novelas “Cabocla”, em 1979, “Água
Viva”, em 1980, “O Amor é Nosso”, em 1981 e “Louco Amor”, em
1983.
Em
1983, gravou o seu primeiro especial para a televisão (“Nunca Deixe de
Sonhar”) e passou a dedicar-se unicamente à carreira de cantor.
Em
1985, voltou à televisão com a novela “Roque Santeiro” e mudou de
editora discográfica (da Som Livre para a CBS). Na nova
gravadora, passou a dedicar-se igualmente a canções em espanhol, o que culminou
– em 1987 – com o Prémio Tocha de Prata, no festival chileno de Viña del
Mar. Nesse mesmo ano, gravou a canção “Sem Limites pra Sonhar”, com a
cantora britânica Bonnie Tyler (que cantava a parte da letra em inglês).
Tem-se
mantido activo nos anos 1990 e 2000, com vários álbuns e DVD
publicados e a participação em diversas telenovelas. Já em 2015, protagonizou o
seu segundo filme – “Qualquer Gato Vira-Lata”.
Depois
de cinco casamentos (um deles com a actriz Glória Pires), consorciou-se em 2007
com o modelo Mari Alexandre de quem também se separou em 2010. Tem vários
filhos.
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
QUADRAS
BROA DE AVINTES
É broa com tradição,
O seu gosto é famoso.
Avintes dá-nos um pão
Com sabor delicioso!
Feita com milho e
centeio,
Melhor pão de
Portugal,
Tem rezas lá pelo
meio,
É petisco divinal!
Eu nunca pensei casar
Por interesse e, afinal,
Vim a Avintes buscar
A padeira divinal.
Produção artesanal,
Rezas de modo
profundo…
…Avintes, em
Portugal,
Dá novas broas ao
Mundo.
Mas que padeira tão
boa,
A trabalhar com
requintes.
Das suas mãos sai a
broa,
A maior jóia de
Avintes.
Gabriel de Sousa
20 DE NOVEMBRO - HENRI-GEORGES CLOUZOT
EFEMÉRIDE
– Henri-Georges Clouzot, cenarista, realizador e produtor de cinema francês,
nasceu em Niort no dia 20 de Novembro de 1907. Morreu em Paris, em 12 de
Janeiro de 1977.
Após
os estudos clássicos, enveredou pela carreira de jornalista. Depois, começou a
supervisionar versões francesas de operetas alemãs. Escreveu também cenários
para vários filmes.
Muito
meticuloso e controverso (chegando a quase “tiranizar” os actores), era
conhecedor de todos os truques técnicos da sétima arte, tornando-se num dos
mais célebres realizadores do cinema europeu dos anos 1940/50. Além do
cinema, era apaixonado pela música e por fumar cachimbo. Começou a dirigir e a
fazer os roteiros para os seus próprios filmes na década de 1940 e o seu
filme de estreia foi “L'Assassin habite... au 21” .
Ficou
mais conhecido depois da rodagem de “O Salário do Medo” (1953) e “As
Diabólicas” (1954), filmes considerados pela crítica como dos mais
importantes dos anos 1950. Chegou a ser chamado o “Hitchcock francês”.
Realizou igualmente vários documentários, entre os quais “O Mistério Picasso”
(1956), declarado «tesouro nacional» pelo governo francês. Em 1960,
realizou “A Verdade” com Brigitte Bardot.
Clouzot
foi um dos três realizadores, juntamente com Antonioni e Altman, a ter
conquistado três prémios supremos nos principais festivais europeus: o Leão
de Oiro (Veneza, 1949), a Palma de Oiro (Cannes, 1953) e o Urso
de Oiro (Berlim, 1953).
Foi
casado com a actriz de origem brasileira Vera Clouzot. Vários ataques cardíacos
complicaram os últimos anos da sua vida, deixando muitos projectos por
concretizar. Importante coleccionador de arte contemporânea, a sua segunda
esposa – Inês – legou esta colecção (vendida ulteriormente por mais de 4
milhões de euros) e os direitos sobre as suas obras cinematográficas à
associação de caridade “Socorro Católico”.
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
19 DE NOVEMBRO - ADOLPHO BLOCH
EFEMÉRIDE
– Adolpho Bloch, de seu verdadeiro nome Avram Yossievitch Bloch, um
dos mais importantes empresários da imprensa brasileira, morreu em São Paulo no dia 19 de
Novembro de 1995. Nascera em Jitomir, na Ucrânia, em 8 de Outubro de 1908.
Fundador do grupo de imprensa com o seu apelido, foi o criador da revista
semanal “Manchete” (1952) e fundou, em 1983, a Rede Manchete
de televisão.
O
facto da família Bloch ser de origem judaica fez com que se envolvessem em
muitos problemas em 1917, na época da Revolução Russa. Devido à fome que
grassava na região, dezassete elementos da família deixaram a terra natal, para
irem morar em Kiev. Em
1921, abandonaram a Ucrânia definitivamente, habitando alguns meses em Nápoles,
na Itália. Somente em 1922, os Bloch chegaram ao Rio de Janeiro.
Traziam
consigo apenas umas parcas economias e um pequeno pilão, utilizado para esmagar
especiarias. Por curiosidade, diga-se que tal objecto explica o título de sua
biografia (“O Pilão”), publicada na década de 1980.
Investiram
no ramo em que trabalhavam quando moravam no Leste – o sector gráfico. Em 1923,
compraram uma pequena impressora manual e começaram a imprimir folhas numeradas
para o Jogo do Bicho. Esta foi a primeira tipografia na vida de Adolpho
Bloch.
Durante
a década de 1940, trabalhou na editora Rio Gráfica, de Roberto
Marinho. Na mesma década, tornou-se amigo de artistas e políticos, além de ser
frequentador da área boémia do Rio, onde se situava o Grémio Recreativo
Familiar Kananga do Japão, onde ele ia. Este lugar inspiraria a telenovela
“Kananga do Japão” da Rede Manchete, em 1989.
Em
Abril de 1952, Adolpho Bloch lançou o primeiro número da revista “Manchete”,
um semanário de âmbito nacional. A partir daí, iniciava-se a construção de um
dos maiores impérios de imprensa da América Latina.
Desde
a sua fundação até meados da década de 1970, a Bloch Editores estava
sediada na rua Frei Caneca, no centro do Rio. Em seguida, foi transferida para
a Rua do Russel, no bairro da Glória (Zona Sul carioca). A Bloch Editores
publicava livros e revistas dos mais variados segmentos.
A
revista “Manchete” tornou-se a mais lida no Brasil, ganhando mesmo
projecção mundial. Bloch era amigo muito próximo do ex presidente Juscelino
Kubitschek. Quando este faleceu, em 1976, Adolpho quase obrigou a que o seu
corpo fosse velado no saguão do prédio onde se situava a sede da sua editora.
Dezanove anos depois, foi a vez do próprio Bloch ser velado no mesmo local.
Ao
contrário do que muitos imaginam, a rádio nunca lhe despertara grande
interesse. Porém, em 1980, juntamente com o seu sobrinho Pedro Jack Kapeller,
lançou a Rede Manchete de Rádio FM (5 emissoras no Brasil) e AM
(no Rio de Janeiro).
No
início da década de 1980, designou um grupo de colaboradores da Bloch
Editores para levar por diante o projecto da Rede Manchete de Televisão.
Quando voltou de uma viagem aos Estados Unidos em 1981, encontrou o projecto já
bastante avançado, mas não estava a par de quase nada e o investimento não
fazia parte das suas maiores prioridades. Em Junho de 1983, depois de vários
adiamentos, a Rede Manchete foi finalmente inaugurada. No mesmo ano,
comprou a Rádio Clube do Pará, que ficou nas suas mãos até 1992.
No
início de Novembro de 1995, foi internado no Hospital da Beneficência
Portuguesa, em São Paulo ,
para tratar de dois problemas: embolia pulmonar e disfunção da prótese da
válvula mitral do coração. Na madrugada de 18 para 19, o seu quadro clínico
agravou-se e teve de ser operado. Não resistiu. “Seu Adolpho”, como lhe
chamavam, faleceu aos 87 anos, sem ter tido filhos. Deixou apenas a esposa,
Anna Bentes, com quem vivia desde 1980, tendo o casamento sido oficializado
apenas em 1992. As empresas de grupo passaram para o controle do sobrinho de
Bloch, Pedro Jack Kapeller (conhecido como Jaquito), que ficou à frente
delas até ao ano 2000, quando o “Conglomerado Bloch” foi à falência.
Em
1998, foi inaugurada uma escola técnica com o seu nome, localizada no bairro de
São Cristóvão, no Rio de Janeiro. A Escola Técnica Estadual Adolpho Bloch
é a única escola de Comunicação da América Latina.
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
18 DE NOVEMBRO - MANUEL ANTÓNIO PINA
EFEMÉRIDE
– Manuel António Pina, jornalista e escritor português, nasceu no
Sabugal em 18 de Novembro de 1943. Morreu no Porto no dia 19 de Outubro de
2012. Foi premiado com o Prémio Camões em 2011.
Licenciou-se
em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e
foi jornalista do “Jornal de Notícias” durante três décadas, tendo sido
também cronista na revista “Notícias Magazine”.
A
sua obra incidiu sobretudo na poesia e na literatura infanto-juvenil, embora
tenha escrito igualmente diversas peças de teatro, histórias de ficção e
crónicas. Algumas das suas obras foram adaptadas ao cinema e à televisão e,
também, gravadas em disco.
Alguns
dos livros de Manuel António Pina foram editados noutros países, como: França
(francês e corso), Estados Unidos, Espanha (espanhol, galego e catalão),
Dinamarca, Alemanha, Países Baixos, Rússia, Croácia e Bulgária.
Em
Junho de 2005, foi feito Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
Faleceu no Hospital de Santo António no Porto.
Além
do já referido Prémio Camões, recebeu numerosos galardões, de que se
salientam: Prémio de Poesia da Casa da Imprensa (1978); Prémio
Gulbenkian 1986/1987; Prémio do Centro Português para o Teatro para a
Infância e Juventude (1988): Prémio Nacional de Crónica Press Club/Clube
de Jornalistas (1993); Prémio de Crítica da Secção Portuguesa da
Associação Internacional de Críticos Literários (2002); Prémio de
Crónica 2004 da Casa da Imprensa; Grande Prémio de Poesia da Associação
Portuguesa de Escritores (2005); e Prémio Bissaya Barreto de Literatura
para a Infância (2010).
terça-feira, 17 de novembro de 2015
17 DE NOVEMBRO - ISABELLE CARO
EFEMÉRIDE - Isabelle Caro, modelo e actriz
francesa, morreu em Paris no dia 17 de Novembro de 2010. Nascera
em Aubergenville, em 9 de Setembro de 1980.
Isabelle Caro começou a trilhar o
caminho da fama em 2007, ao mostrar o seu corpo magro para as câmeras do
fotógrafo Oliviero Toscani, no âmbito de uma campanha promovida pela marca italiana de roupas
femininas “Nolita”, como forma de advertir para as consequências da
anorexia, de que ela sofria desde os 12 anos e que a levou ao coma em 2006,
quando pesava apenas 25 kg
e media 1,65.
A aludida campanha gerou muita
polémica, por ter sido considerada demasiado explicita e chocante, a ponto de
ter sido proibida por um júri italiano. Nesta campanha (“No Anorexia”),
ela quis «despertar consciências» sobre uma doença que atinge muitos
modelos. «Estas fotos, sem batom nem maquilhagem, não me dão nenhum valor. A
mensagem é forte: tenho psoríase, o peito caído, um corpo de velha…»
declarou Isabelle, na época.
Ela decidiu, finalmente, superar a doença. No início de 2010, anunciou
que já havia atingido os 42 kg .
Durante a sua curta carreira,
protagonizou seis peças de teatro e duas longas-metragens. Escreveu o
livro autobiográfico “La petite fille qui ne voulait pas grossir ” (“A
rapariga que não queria engordar”). A origem da doença seria o facto de ter
tido uma «infância difícil».
Faleceu
após uma viagem profissional que fez a Tóquio. A morte foi atribuída a uma
pneumonia e depois a um erro de medicação. O pai chegou a apresentar queixa por
homicídio involuntário. A mãe suicidou-se menos de dois meses após a perda da
filha.
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
16 DE NOVEMBRO - DIANA KRALL
EFEMÉRIDE
– Diana Jean Krall, cantora e pianista de jazz canadiana, nasceu em
Nanaimo, na Colúmbia Britânica, no dia 16 de Novembro de 1964. Começou a
tocar piano aos quatro anos por influência dos familiares. Ainda durante a sua
juventude, a família mudou-se para Vancouver. No colégio, Diana começou a tocar
num pequeno grupo de jazz. Aos quinze anos, passou a apresentar-se regularmente
em diversos restaurantes de Nanaimo.
A
sua técnica chamou a atenção do baixista Ray Brown (ex marido de Ella
Fitzgerald), que a apresentou a diversos professores e produtores. Aos 17 anos,
ganhou uma bolsa para estudar durante três anos no Berklee College Of Music
em Boston. Mudou-se
depois para Los Angeles, passando a estudar com Jimmy Rowles, com quem
começaria a cantar.
Em
1990, foi para Nova Iorque, alcançando finalmente sucesso internacional.
Casou-se com o músico britânico Elvis Costello em Dezembro de 2003. O casamento
realizou-se em Londres, numa propriedade de Elton John. São pais de 3 rapazes
dos quais dois são gémeos.
Em
1993, editou o seu primeiro álbum “Stepping Out”, juntamente com John
Clayton e Jeff Hamilton. Este álbum acabou por chamar a atenção de Tommy Li
Puma, que produziu o seu segundo álbum “Only Trust Your Heart” (1995). O
terceiro, “All For You – Dedication to Nat King Cole Trio” (1996), foi
nomeado para os Grammy e permaneceu na lista da “Bilboard”
(revista norte-americana dedicada à música), durante 70 semanas. Em seguida,
foi lançado “Love Scenes” (1997), que se tornou rapidamente num sucesso
de vendas.
Em
Agosto de 2000, juntou-se a Tony Bennett para uma tournée por vinte cidades. Em
1999, lançara outro álbum intitulado “When I Look In Your Eyes”, que recebeu
mais nomeações para os Grammy, vencendo na categoria de Melhor Músico
de Jazz do Ano. O álbum “The Look Of Love” (2001) alcançou o Disco
de Platina e entrou para o Top 10 da “Bilboard”; no Canadá,
obteve quatro Discos de Platina.
Em
Setembro de 2001, realizou uma tournée mundial e o seu concerto no Olympia,
em Paris, foi gravado e lançado como a sua primeira gravação ao vivo (“Diana
Krall – Live in Paris”), que chegou ao topo das listas de jazz da “Bilboard”.
Nesta mesma época, esteve no Top 5 do Canadá e ganhou o seu segundo Grammy,
desta vez como Melhor Gravação Vocal de Jazz.
Após
o seu casamento com Elvis Costello, lançou-se como compositora, o que resultou
no álbum “The Girl In The Other Room” (2004), que teve grande êxito. No
mesmo ano, participou com a música “You Don't Know Me”, no álbum “Genius
Loves Company” do consagrado Ray Charles.
Em
2006, lançou o álbum “From This Moment On”, onde interpretou nomes
famosos do jazz. Destaque para “How Insensitive” (“Insensatez”)
de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, com letra em inglês de Norman Gimbel.
Em
2007, lançou “The Very Best Of Diana Krall”, uma edição de luxo, com CD
e DVD numa mesma embalagem.
Entre
as honrarias que recebeu até agora, salientam-se: a Ordem da Colúmbia
Britânica (2000), o doutoramento honorífico da Universidade de Victoria
(2003), um lugar no Passeio da Fama Canadiano e o grau de Oficial da
Ordem do Canadá, em 2005. É membro de honra da Multiple Myeloma Research
Foundation.
domingo, 15 de novembro de 2015
15 DE NOVEMBRO - MIGUEL GUILHERME
EFEMÉRIDE
– Miguel Guilherme Guerra Neves de Almeida, actor e encenador
português, nasceu em Lisboa no dia 15 de Novembro de 1958.
Estudou
Antropologia, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Deixou o curso, para iniciar a sua carreira artística no Teatro da Comuna,
destacando-se na peça “O Dragão” de Eugène Schwartz.
Nos
anos seguintes, trabalhou com João Lourenço, no Teatro Aberto, e Mário
Feliciano, no Teatro São Luiz. Em 1987, iniciou uma colaboração regular
com o Teatro da Cornucópia, sob a direcção de Luís Miguel Cintra. Foi
ainda dirigido por José Wallenstein, Fernanda Lapa, Adriano Luz, António Pires,
Ricardo Pais e António Feio. Representou William Shakespeare, Samuel Beckett,
Bertolt Brecht e Luigi Pirandello, entre muitos outros dramaturgos.
Como
encenador, estreou-se em “Perversões” de David Mamet, ao lado de José
Pedro Gomes, para o Clube Estefânia. A esta primeira experiência, seguiram-se:
“Desastres”, a partir de uma colagem de textos de Ionesco, Samuel
Beckett e Philip Dick, no Teatro da Cornucópia; “À Espera de Godot”
de Samuel Beckett, no Teatro da Comuna; e “Vai Ver Se Chove”,
adaptado de Georges Courteline, novamente na Cornucópia.
Na
televisão, participou em telefilmes de Paulo Rocha, Luís Filipe Costa e Edgar
Pêra, tendo trabalhado também com Herman José em “Humor de Perdição”
(1987), “Herman Enciclopédia” (1997), “Herman 98” (1998) e “Herman 99” (1999). Integrou ainda o elenco de séries como “Conta-me
como Foi” (RTP - 2007, 2008 e 2009), “Bocage” de Fernando
Vendrell, interpretando o papel principal (RTP - 2006), “Fura Vidas”
(SIC - 1999) e “Sai da Minha Vida” (SIC - 1996).
Interpretou
a série cómica “Último a Sair” (RTP – 2011)) e a mini série “Retenção”
(TVI - 2012). Assinou um contrato de exclusividade com a TVI, por
3 anos. Em 2014, participou no programa de humor “Melhor do que Falecer”,
escrito e protagonizado por Ricardo Araújo Pereira (TVI).
No
cinema, salienta-se um dos seus primeiros trabalhos – “Filha da Mãe” de
João Canijo, em 1990. No mesmo ano, trabalhou com Manoel de Oliveira em “Non
ou a Vã Glória de Mandar”, realizador que também o dirigiu em “A Divina
Comédia”, que protagonizou em 1991, “Vale Abraão” (1993), “A
Caixa” (1994), “Palavra e Utopia” (2000) e “O Quinto Império”
(2004).
Trabalhou
ainda em filmes de Fernando Lopes (1993 – “O Fio do Horizonte”; 2002 – “O
Delfim”; e 2004 – “Lá Fora”), de José Fonseca e Costa (1996 – “Cinco
Dias, Cinco Noites” e 2003 – “O Fascínio”), de Solveig Nordlund
(2002 – “Aparelho Voador a Baixa Altitude”) e de Manuel Mozos (1999 – “Quando
Troveja”), entre outros. Participou em “Alice” de Marco Martins
(2005) e, mais recentemente, no remake de “O Pátio das Cantigas”.
Na
rádio (Antena 1/RDP), co-apresentou – com Nuno Artur Silva – o programa “História
Devida”, baseado num modelo criado por Paul Auster, nos EUA.
sábado, 14 de novembro de 2015
14 DE NOVEMBRO - YANNI
EFEMÉRIDE
– Yanni, de seu verdadeiro nome Yiannis Chrysomallis, pianista,
teclista e compositor grego, nasceu em Kalamata no dia 14 de Novembro de 1954.
Filho de uma cantora e de um violonista, Yanni cresceu a ouvir Beethoven,
Mozart, Chopin, Stravinsky e outros grandes nomes da música erudita. Estas
acabaram por ser as maiores influências da sua carreira. Além de ter sido
portanto, desde sempre, um amante de música, Yanni passou a infância e a
adolescência a praticar natação e, aos 14 anos, já havia batido vários recordes
gregos.
Aos
18 anos, mudou-se para os Estados Unidos, onde cursou Psicologia na Universidade
de Minnesota durante três anos e meio. Ao terminar a faculdade, decidiu
porém não seguir a carreira de psicólogo, resolvendo dedicar-se apenas à música.
Aos 21 anos, aprendeu a tocar teclado sozinho e passou a fazer parte da banda
de rock Chameleon.
Alguns
anos depois, decidiu mudar-se para Los Angeles com o baterista Charlie Adams,
que conhecera nos Chameleon, e começou a gravar as suas próprias composições
através da editora Private Music. Fez também bandas sonoras para filmes.
Em 1986, lançou o seu segundo álbum, “Keys to Imagination”.
Não
tardou muito a estabelecer-se como um conceituado músico de estúdio, compositor
de jingles e produtor. Tornou-se um dos artistas mais vendidos da Private
Music.
Considerado
já um dos nomes de maior destaque no segmento instrumental, a fama de Yanni
aumentou a partir de seu relacionamento com a actriz americana Linda Evans, no
início da década de 1990. O relacionamento terminou ao fim de nove anos.
Por
ser autodidacta, Yanni não sabe ler nem escrever músicas do modo tradicional.
Ao invés disso, inventou uma maneira própria de compor e continua a criar as
suas músicas usando a mesma técnica até hoje, depois de muitos anos de carreira
e mais de vinte e dois discos publicados. As composições de Yanni foram muito
usadas em programas de televisão e na abertura de Jogos Olímpicos. Foi
nomeado para vários prémios Grammy.
Em
2003, lançou a sua autobiografia, em co-autoria com David Resin. No livro, o
músico relata as suas memórias, partindo da infância na Grécia, do início do
aprendizado de piano e realçando o amor do pai, considerado por ele «uma
lição para toda a vida». Descreve a mudança para os Estados Unidos, os
estudos em Minnesota e o seu relacionamento com Linda Evans. Ao tratar do
sucesso que a sua música alcançou em todo o mundo, Yanni fala sobre os
percalços que enfrentou, a depressão que o ameaçou algumas vezes e o seu
empenho para não rotular de new age a música que produz. O lançamento do
livro coincidiu com a edição do seu 13° álbum (“Ethnicity”) e foi
considerado um best-seller pelo “New York Times”.
Em
2010, foi pela primeira vez à América do Sul, actuando no Chile, Argentina e
Brasil. Foram shows com salas esgotadas. Dessa experiência, o próprio Yanni
disse em entrevista que se surpreendeu sobretudo com o show no Rio de Janeiro,
quando o público se levantou e o aplaudiu de pé.
Deu concertos
também na Índia, no Dubai e em
San Juan (Porto Rico). Em 2014, facto excepcional, foi
autorizado pelas autoridades iranianas para organizar um espectáculo em Teerão.
A
nível mundial, recebeu até agora 35 discos de oiro e platina, totalizando mais
de 20 milhões de álbuns vendidos.
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
13 DE NOVEMBRO - WHOOPI GOLDBERG
EFEMÉRIDE
– Whoopi Goldberg, de seu verdadeiro nome Caryn Elaine Johnson,
actriz e apresentadora norte-americana, nasceu em Nova Iorque no dia 13
de Novembro de 1955.
Foi
nomeada para o Oscar de Melhor Actriz em 1986, pela sua interpretação
dramática no filme “The Color Purple” (“A Cor Púrpura”, 1985) de
Steven Spielberg. Ganhou um Oscar em 1991, pela sua interpretação cómica
em “Ghost” (1990). Apresentou também quatro vezes a cerimónia da entrega
dos Oscars, tendo sido a primeira mulher a fazê-lo.
Aos
oito anos, já subia aos palcos de teatro. Não gostando de estudar, decidiu
começar a trabalhar. Teve vários empregos, entre os quais o de maquilhadora
numa agência funerária, o de pedreira e o de caixa num banco.
Em
1983, começou a sua verdadeira carreira de comediante, com a peça “The Spoke
Show”. Dois anos mais tarde, com este mesmo espectáculo, recebeu um Grammy
Award.
Whoopi iniciou-se no cinema em 1985, com “A
Cor Púrpura”, que lhe abriu o mundo da sétima arte. A partir daí, entrou em
filmes dos géneros mais diferentes e sempre com sucesso.
Fez
também parte do elenco de várias séries televisivas, a maioria de cariz
humorístico. Em 2003, criou uma série com o seu nome (“Whoopi”).
Em
2005, voltou ao teatro na Broadway. Escreveu alguns livros para crianças
e produziu a série “A Vida Antes de Tudo”. Ainda em 2005, foi também
cronista na emissão “The View” do canal ABC.
Whoopi
Goldberg foi casada três vezes e teve outras duas relações amorosas. Foi mãe
aos 18 amos, avó aos 34 e bisavó aos 58. Até agora, fez cerca de 59 filmes, 8
telefilmes e 36 séries de televisão. É caso para dizer «Esta mulher não
pára!».
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
12 DE NOVEMBRO - SÉRGIO GRILO
EFEMÉRIDE
– Sérgio Grilo, actor português, morreu em Lisboa no dia 12 de Novembro de
2013. Nascera em
Lourenço Marques (actual Maputo), em 3 de Maio de 1973.
Estreou-se
como actor de teatro na Casa Velha, em Maputo. A partir de 1994,
integrou o elenco de inúmeras peças, em companhias como os Lisbon Players
ou os Artistas Unidos. Fez igualmente espectáculos de rua.
Participou
em cerca de 30 novelas, filmes e séries de televisão (1995/2013), como: “Morangos
com Açúcar”, “Floribella”, “Doce Fugitiva” e “Mundo ao
Contrário”.
Entrou
em 21 curtas e longas-metragens (1996/2013), entre as quais “Os Imortais”,
“Filme do Desassossego”, “A Morte de Carlos Gardel” e “Quarta
Divisão”. Trabalhou com os realizadores Joaquim Leitão, Teresa Villaverde,
António Pedro Vasconcelos e Maria de Medeiros, entre outros (portugueses e
estrangeiros). Foi ainda duplo em cinema e televisão.
Faleceu
aos 40 anos de idade, vítima de cancro no pâncreas. Sua mulher deixou então a
seguinte mensagem no Face-book: «Já tive dias muito difíceis na minha
vida, mas sem dúvida hoje é o mais difícil e o mais triste.... Parte de mim
partiu hoje... Em direcção aos céus e transformou-se na estrela mais Linda, que
alguma vez vão ver a brilhar... O meu Amor... O meu companheiro... O meu mais
que tudo, que me fez a mulher mais feliz do mundo... E que lutou até ao fim...
Contra tudo e contra todos, por nós, a sua família que ele tanto amava...
Perdeu esta batalha, mas vai estar para sempre no nosso coração, como o nosso
herói... Amor, amo-te eternamente... Olha por nós!!».
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
11 DE NOVEMBRO - LUZ CASAL
EFEMÉRIDE
– María Luz Casal Paz, cantora espanhola, nasceu em Boimorto
(Galiza) no dia 11 de Novembro de 1958. Cresceu nas Astúrias, mas ainda
muito jovem foi viver para Madrid.
Luz,
como lhe chamam os espanhóis, é uma artista multifacetada e talentosa. Autora,
cantora e intérprete, ela passou facilmente dos ritmos rock dos anos 1980
para as baladas intemporais. Descoberta em 1980 como cantora de rock, passou –
nos anos seguintes – para doces canções de amor.
Os
seus grandes êxitos na década de 1980 foram “Rufino” de Elena
Santonja e “Un Nuevo Día Brillará”, versão espanhola de “Duel au
Soleil” de Étienne Daho. Colaborou na banda sonora da película “Tacones
lejanos”, com a música “Un Año de Amor”. Na década de 1990,
cantou temas como “Besaré el suelo” de Carlos Goñi e “Negra Sombra”
de Rosalía de Castro.
Tendo
por temas recorrentes as relações amorosas, as canções de Luz Casal não têm
nada de monótono e algumas são representativas do seu humor e também do seu
engajamento cívico, como “Ecos” – um álbum dedicado aos atentados do
11 de Março de 2004 em Madrid.
Simples
e calorosa, Luz diz-se «alérgica à arrogância”, mantendo desde sempre
uma relação muito forte com o público do seu país e da América do Sul, onde é
grande ídolo popular. Ela é, igualmente, muito apreciada na Grécia e em França. Uma curta
tournée neste último país, em 2004, levou-a
a célebre sala de espectáculos Olympia.
a célebre sala de espectáculos Olympia.
Em
2007, recebeu a Medalha de Ouro de Mérito das Belas Artes, que lhe foi
outorgada pelo ministério da Educação, da Cultura e dos Desportos.
terça-feira, 10 de novembro de 2015
10 DE NOVEMBRO - MIKHAIL KALASHNIKOV
EFEMÉRIDE
– Mikhail Timofeevich Kalashnikov, militar russo, notável projectista
de armas (especialmente a célebre espingarda de assalto AK-47), nasceu
em Kurya, Altai, no dia 10 de Novembro de 1919. Morreu em Ijevsk, em 23 de
Dezembro de 2013.
Oriundo
de uma família de camponeses, aos 15 anos já trabalhava num depósito dos
caminhos-de-ferro. Foi recrutado pelo exército em 1938 e designado como
motorista/mecânico de carros de combate, sendo promovido a sargento no 24º
Regimento de Carros de Combate da 12ª Divisão de Cavalaria Blindada.
Na
batalha de Briansk, numa operação destinada a travar o avanço das forças alemãs
sobre Moscovo (1941), foi ferido gravemente e hospitalizado. Durante a
convalescença, ainda no hospital, começou a desenhar modelos de pistolas pois
achara as armas alemãs tecnicamente muito superiores. Escutou também
reclamações de soldados sobre as espingardas utilizadas pela infantaria.
Projectou então um protótipo de “submetralhadora”, que não foi aceite pelas
forças armadas soviéticas. Entretanto, o seu talento natural para a criação de
armas foi finalmente reconhecido por um seu superior hierárquico, sendo
colocado no Centro de Desenvolvimento Científico de Armas Ligeiras da
URSS.
Naquele
centro, em 1944, projectou uma carabina operada a gás, sendo a arma base
utilizada numa competição de armas leves ocorrida em 1946. Este processo
culminaria no projecto da AK-47 (Avtomat Kalashnikova - 1947),
que viria a tornar-se a arma de assalto padrão da infantaria soviética. Após
isso, retirou-se da vida militar. Embora existam cerca de 100 milhões de
espingardas originadas da AK-47, Kalashnikov não recebeu qualquer
direito relativo a sua criação, pois no direito soviético a propriedade
intelectual era colectiva. Curiosamente, recebeu alguns proventos pela
utilização do seu nome na vodka Kalashnikov.
Posteriormente,
foi promovido honorificamente a coronel em 1971. Recebeu o título de doutor
honorário em Ciências e Técnicas, nesse mesmo ano. Em 1994 (seu 75º
aniversário), foi promovido a general. Viveu na cidade de Ijevsk, em Udmurtia,
até ao seu falecimento com 94 anos de idade.
No
total, criou cerca de 150 modelos de armas. Segundo a sua biografia, ele é a
personalidade mais decorada da Rússia. Foi também deputado do Soviete Supremo.
Acerca
da espingarda AK-47, ele afirmou – quando de uma visita à Alemanha: «Estou
orgulhoso da minha invenção, mas entristece-me que ela seja também utilizada
por terroristas», acrescentando «Preferia ter inventado máquinas que as
pessoas pudessem utilizar na agricultura». Em 2009, declarou ainda «É
desagradável ver tantos criminosos a utilizar as minhas armas».
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
9 DE NOVEMBRO - MÁRIO ANACLETO
EFEMÉRIDE
– Mário Anacleto Pereira Dias, tenor português, conferencista, escritor
e professor, faleceu em Ermesinde no dia 9 de Novembro de 2010, vítima de
ataque cardíaco fulminante. Nascera em Santa Maria da Feira,
onde foi sepultado.
Diplomado
com o Curso Superior de Canto do Conservatório de Música do Porto,
na classe de Fernanda Correia, também trabalhou com Mark Brown (Música
Antiga), Montsserrat Figueras (Técnica e Interpretação de Música Ibérica),
Rudolf Knoll (Técnica e Interpretação da Ópera), Ré Koster (Interpretação
do Lied) e José de Oliveira Lopes (Lied e Ópera).
Licenciou-se
em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto,
tendo feito o mestrado em História da Arte na mesma universidade. Era mestre
de Comunicação Organizacional pela Universidade Complutense de
Madrid e doutor em Musicologia e Interpretação pela Universidade
Nacional de Música de Bucareste.
Realizou
numerosos recitais a solo, com piano, guitarra, órgão e orquestra, tendo
participado – como artista convidado – em muitas récitas, a convite do Círculo
Portuense de Ópera. Desempenhou também papéis nas óperas “La Traviata ”, “Madame
Butterfly” e “Cármen”, entre outras.
Foi
co-fundador em 1974 e solista (até 1981) do Grupo de Música Vocal
Contemporânea, actuando em numerosos Festivais
Internacionais de Música, nomeadamente em Cascais,
Lisboa, Coimbra, Braga, Madeira, Berlim, Dresden, Leipzig, Bratislava, Vigo e
Córdoba.
Gravou
para a Tribuna Europeia de Compositores Contemporâneos obras de Joly
Braga Santos e para a etiqueta EMI-Valentim de Carvalho obras de
Fernando Lopes Graça. Gravou igualmente dois CD a solo, com obras para canto e piano
de compositores portugueses.
Colaborou
com a RTP e a RDP em diversos programas, quer como artista
convidado quer como divulgador da cultura musical.
Em
2008, apresentou-se em quatro concertos no Brasil, em São Paulo (Instituto
Baccarelli de Heliópolis, Espaço Cachuera, Casa das Rosas e Beneficência
Portuguesa). Actuou também em Bucareste e Pitesti, na Roménia, e ainda no Concerto
de Ano Novo, na Ilha Terceira nos Açores, onde cantou o “Dichterliebe”
de Schumann e várias canções de Serge Rachmaninoff. Participou no XVI
Festival Internacional de Teatro de Sibiu (Roménia), em Junho de 2009. Realizou
uma tournée de 7 concertos na Venezuela e participou noutros concertos em
Florença, Roma, Nápoles, Ourense e Vigo, no segundo semestre de 2009.
Na
sua carreira, desenvolveu uma técnica precisa e de grande equilíbrio com a
expressão. No seu reportório incluiu óperas, composições de autores portugueses,
fados, serenatas napolitanas e canções de diversas escolas. Brahms, Strauss,
Tchaikovsky, Rachmaninoff, Fernando Lopes Graça, Schubert e Schumann eram
alguns dos seus compositores favoritos.
Foi
director do Conservatório de Música do Porto entre 1994 e 1996, período
durante o qual introduziu a Classe de Jazz e promoveu a criação da Banda
de Jazz, da Banda Sinfónica, do Grupo de Música Antiga e do Quarteto
de Saxofones. Foi professor da mesma instituição e do Conservatório de
Música da Maia, até à sua morte.
Publicou
dois livros: “Fado, itinerários de uma cultura viva” e “Crónica dos
dias bons”. Preparou um ‘romance histórico sobre detalhes ocultos da vida
do Padre António Vieira’ e um ‘ensaio sobre o expressionismo português nas
obras de Fernando Pessoa e de Fernando Lopes Graça’, que foram publicados
postumamente em 2010.
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