EFEMÉRIDE
– Miguel Guilherme Guerra Neves de Almeida, actor e encenador
português, nasceu em Lisboa no dia 15 de Novembro de 1958.
Estudou
Antropologia, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Deixou o curso, para iniciar a sua carreira artística no Teatro da Comuna,
destacando-se na peça “O Dragão” de Eugène Schwartz.
Nos
anos seguintes, trabalhou com João Lourenço, no Teatro Aberto, e Mário
Feliciano, no Teatro São Luiz. Em 1987, iniciou uma colaboração regular
com o Teatro da Cornucópia, sob a direcção de Luís Miguel Cintra. Foi
ainda dirigido por José Wallenstein, Fernanda Lapa, Adriano Luz, António Pires,
Ricardo Pais e António Feio. Representou William Shakespeare, Samuel Beckett,
Bertolt Brecht e Luigi Pirandello, entre muitos outros dramaturgos.
Como
encenador, estreou-se em “Perversões” de David Mamet, ao lado de José
Pedro Gomes, para o Clube Estefânia. A esta primeira experiência, seguiram-se:
“Desastres”, a partir de uma colagem de textos de Ionesco, Samuel
Beckett e Philip Dick, no Teatro da Cornucópia; “À Espera de Godot”
de Samuel Beckett, no Teatro da Comuna; e “Vai Ver Se Chove”,
adaptado de Georges Courteline, novamente na Cornucópia.
Na
televisão, participou em telefilmes de Paulo Rocha, Luís Filipe Costa e Edgar
Pêra, tendo trabalhado também com Herman José em “Humor de Perdição”
(1987), “Herman Enciclopédia” (1997), “Herman 98” (1998) e “Herman 99” (1999). Integrou ainda o elenco de séries como “Conta-me
como Foi” (RTP - 2007, 2008 e 2009), “Bocage” de Fernando
Vendrell, interpretando o papel principal (RTP - 2006), “Fura Vidas”
(SIC - 1999) e “Sai da Minha Vida” (SIC - 1996).
Interpretou
a série cómica “Último a Sair” (RTP – 2011)) e a mini série “Retenção”
(TVI - 2012). Assinou um contrato de exclusividade com a TVI, por
3 anos. Em 2014, participou no programa de humor “Melhor do que Falecer”,
escrito e protagonizado por Ricardo Araújo Pereira (TVI).
No
cinema, salienta-se um dos seus primeiros trabalhos – “Filha da Mãe” de
João Canijo, em 1990. No mesmo ano, trabalhou com Manoel de Oliveira em “Non
ou a Vã Glória de Mandar”, realizador que também o dirigiu em “A Divina
Comédia”, que protagonizou em 1991, “Vale Abraão” (1993), “A
Caixa” (1994), “Palavra e Utopia” (2000) e “O Quinto Império”
(2004).
Trabalhou
ainda em filmes de Fernando Lopes (1993 – “O Fio do Horizonte”; 2002 – “O
Delfim”; e 2004 – “Lá Fora”), de José Fonseca e Costa (1996 – “Cinco
Dias, Cinco Noites” e 2003 – “O Fascínio”), de Solveig Nordlund
(2002 – “Aparelho Voador a Baixa Altitude”) e de Manuel Mozos (1999 – “Quando
Troveja”), entre outros. Participou em “Alice” de Marco Martins
(2005) e, mais recentemente, no remake de “O Pátio das Cantigas”.
Na
rádio (Antena 1/RDP), co-apresentou – com Nuno Artur Silva – o programa “História
Devida”, baseado num modelo criado por Paul Auster, nos EUA.
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