EFEMÉRIDE
– Maria Delfina da Cruz Neto Pinto do Amaral, actriz portuguesa,
nasceu em Lisboa no dia 5 de Março de 1946. Morreu em Paris, em 8 de
Setembro de 2015.
Delfina
Cruz começou a representar aos 13 anos de idade, num grupo de amadores da
escola que frequentava, no Algarve. Pela mão do empresário Vasco Morgado,
estreou-se aos 16 anos, no Teatro Monumental, na revista “Férias de
Lisboa”. Participou depois na comédia musical “Paris Hotel”.
Em
1968, protagonizou o filme “O Amor desceu em Pára-quedas”, a que se
seguiram as películas “Nem Amantes nem Amigos” (1970) e “Derrapagem”
(1974).
Produziu
as peças “O meu amor é traiçoeiro” de Vasco de Mendonça e “A Idiota”
de Marcel Rochard, que foram representadas em Portugal e na África lusófona.
Na RTP,
gravou várias peças clássicas do teatro português – “Tá-mar” de Alfredo
Cortez e “Roberta” de Romeu Correia, entre outras. Colaborou em vários
programas de televisão, como “Ora Viva”, “Sabadabadu”, “Quem
casa quer casa” e “Eu Show Nico”. Também integrou o popular programa
de humor “Malucos do Riso”.
Participou
em várias telenovelas: “Todo o Tempo do Mundo” (1999), “Olhos de Água”
(2001), “Nunca Digas Adeus” (2001) e “Sonhos Traídos” (2002),
entre outras. Em 2005, integrou o elenco da peça “Vida Breve” de
Bernardo Santareno, encenada por João Loy no Teatro Há-de Ver. Em 2012,
participou em "Remédio Santo" na TVI.
Fez
vários espectáculos nos teatros do Parque Mayer e efectuou diversas
digressões pelo país e pelos Estados Unidos. Entre 1964 e 2014, participou em
cerca de 30 trabalhos na televisão, nos vários canais.
Delfina
Cruz foi casada com José Pinto do Amaral, piloto da Força Aérea Portuguesa,
de quem teve uma filha. Separou-se aos 32 anos. Três anos depois, resolveram
retomar o casamento e estiveram juntos mais 17 anos. Faleceu em Paris, vítima
de doença oncológica. Trasladada para Lisboa, foi sepultada em 16 de Setembro
de 2015.
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