EFEMÉRIDE - Júlio
António Baptista de Araújo Pinto,
jornalista, humorista e activista político português, morreu em Lisboa no dia 5
de Outubro de 2000. Nascera em Oliveira de Azeméis, em 13 de Junho de 1949.
Iniciou a actividade política em finais dos anos 1960, vindo a aderir ao PCP, de que foi militante na clandestinidade. Desertor da guerra colonial, viria a ser preso e enviado para o forte da Trafaria, de onde escapou durante uma saída precária. Após o 25 de Abril de 1974, fez parte do gabinete de Correia Jesuíno (ministro da Comunicação Social) durante os governos provisórios de Vasco Gonçalves.
Em 1976, fez parte da equipa fundadora de “O Diário”, de onde saiu em 1981, na sequência do processo político-laboral que ficou conhecido como “Caso Júlio Pinto”, desencadeado por uma crónica de solidariedade com os ex-dirigentes do PRP, Carlos Antunes e Isabel do Carmo, que se encontravam presos e em greve de fome. Manter-se-ia independente para o resto da vida, mas não abandonou a actividade política. Participou nas campanhas eleitorais de Maria de Lurdes Pintasilgo (para a Presidência da República), de Jorge Sampaio e João Soares (para a Câmara Municipal de Lisboa) e do PSR, em diversas ocasiões.
Colaborou em diversas publicações (“O Jornal”, “Expresso”, “Diário Popular”, “Combate”, etc.) e trabalhou em publicidade. Fundador e director do semanário satírico “O Inimigo” (1993/94), foi o criador – juntamente com o desenhador Nuno Saraiva - da série de banda desenhada “Filosofia de Ponta”, publicada originalmente no semanário “O Independente” e, posteriormente, editada em três álbuns. “A Guarda Abília” e “Arnaldo, o Pós-Cataléptico” foram outras criações de grande êxito, de Júlio Pinto e Nuno Saraiva. Foi ainda colaborador da TSF (“Crónicas de Escárnio e Maldizer”) e da revista “Ler”. Desapareceu muito prematuramente, levado por uma doença que não perdoa.
Iniciou a actividade política em finais dos anos 1960, vindo a aderir ao PCP, de que foi militante na clandestinidade. Desertor da guerra colonial, viria a ser preso e enviado para o forte da Trafaria, de onde escapou durante uma saída precária. Após o 25 de Abril de 1974, fez parte do gabinete de Correia Jesuíno (ministro da Comunicação Social) durante os governos provisórios de Vasco Gonçalves.
Em 1976, fez parte da equipa fundadora de “O Diário”, de onde saiu em 1981, na sequência do processo político-laboral que ficou conhecido como “Caso Júlio Pinto”, desencadeado por uma crónica de solidariedade com os ex-dirigentes do PRP, Carlos Antunes e Isabel do Carmo, que se encontravam presos e em greve de fome. Manter-se-ia independente para o resto da vida, mas não abandonou a actividade política. Participou nas campanhas eleitorais de Maria de Lurdes Pintasilgo (para a Presidência da República), de Jorge Sampaio e João Soares (para a Câmara Municipal de Lisboa) e do PSR, em diversas ocasiões.
Colaborou em diversas publicações (“O Jornal”, “Expresso”, “Diário Popular”, “Combate”, etc.) e trabalhou em publicidade. Fundador e director do semanário satírico “O Inimigo” (1993/94), foi o criador – juntamente com o desenhador Nuno Saraiva - da série de banda desenhada “Filosofia de Ponta”, publicada originalmente no semanário “O Independente” e, posteriormente, editada em três álbuns. “A Guarda Abília” e “Arnaldo, o Pós-Cataléptico” foram outras criações de grande êxito, de Júlio Pinto e Nuno Saraiva. Foi ainda colaborador da TSF (“Crónicas de Escárnio e Maldizer”) e da revista “Ler”. Desapareceu muito prematuramente, levado por uma doença que não perdoa.
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