EFEMÉRIDE - Carlos Alberto
da Costa Nunes, médico, homem de letras,
poeta e tradutor brasileiro, morreu em Sorocaba no dia 9 de Outubro de 1990.
Nascera em São Luís do Maranhão, em 19 de Janeiro de 1897. Traduziu o teatro
completo de Shakespeare, a “Eneida”
de Virgílio, a “Ilíada” e a “Odisseia” de Homero, e todos os diálogos
de Platão.
Fez os seus estudos primários e secundários em São Luís do Maranhão. Em 1920, licenciou-se na Faculdade de Medicina da Bahia. Exerceu clinica no Acre.
Passou depois a residir no Estado de São Paulo, onde exerceu medicina no vilarejo de Bom Sucesso (hoje cidade de Paranapanema), em Angatuba, Tatuí, Santa Cruz do Rio Pardo, Fartura e Guaratinguetá, para – depois – definitivamente, se fixar na capital paulista, onde trabalhou - até se aposentar - no Instituto Médico Legal. Este cargo de médico legista, foi obtido através de concurso.
Quando da sua passagem por Angatuba, Carlos Alberto Nunes conheceu a jovem e viúva professora Filomena Turelli, filha de um paciente, o italiano Francesco Turelli. Como ele, o pai da sua futura esposa apreciava o estudo de história e literatura clássica. Após namoro, uniram-se definitivamente em casamento.
Filomena teria sido a maior incentivadora das suas primeiras tentativas como tradutor. O casal era bem considerado nos meios literários de São Paulo e, no final das suas vidas, doaram uma rica obra homeriana à Academia Paulista de Letras. Ele também pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.
Carlos Alberto Nunes veio a morrer em Sorocaba em Outubro de 1990. Os seus restos mortais foram sepultados junto dos de sua esposa, que falecera em 1983.
Em 1938, publicara o poema épico nacional “Os Brasileidas”. Graças a este poema, foi convidado a ingressar na Academia Paulista de Letras, o que se concretizou em Março de 1956.
Um dos maiores legados deixados pelo escritor foi o trabalho como tradutor de vários idiomas. Traduziu do alemão “Clavigo e Stella” de Goethe (1949), do inglês o teatro completo de Shakespeare (1955), do latim a “Eneida” de Virgílio (1975) e do grego antigo a “Ilíada” e a “Odisseia” (1962), bem assim como as obras de Platão.
Redigiu também os dramas “Estácio” (1971) e “Moema” (1950), além da obra poética “Os Brasileidas”.
A sua tradução de “Corpus Platonicum” (1973/80), do grego para a língua portuguesa, é uma obra de referência nas universidades brasileiras.
A tradução dos diálogos platónicos, editada pela Universidade Federal do Pará, tinha 14 volumes.
No caso da tradução da “Ilíada” e da “Odisseia” de Homero, Nunes conseguiu estabelecer uma rima inédita, feita directamente a partir do grego antigo.
Em 1954, terminou a tradução da obra de Shakespeare. Não foi o primeiro a traduzir Shakespeare, mas foi o primeiro a traduzir a obra completa em português.
Fez os seus estudos primários e secundários em São Luís do Maranhão. Em 1920, licenciou-se na Faculdade de Medicina da Bahia. Exerceu clinica no Acre.
Passou depois a residir no Estado de São Paulo, onde exerceu medicina no vilarejo de Bom Sucesso (hoje cidade de Paranapanema), em Angatuba, Tatuí, Santa Cruz do Rio Pardo, Fartura e Guaratinguetá, para – depois – definitivamente, se fixar na capital paulista, onde trabalhou - até se aposentar - no Instituto Médico Legal. Este cargo de médico legista, foi obtido através de concurso.
Quando da sua passagem por Angatuba, Carlos Alberto Nunes conheceu a jovem e viúva professora Filomena Turelli, filha de um paciente, o italiano Francesco Turelli. Como ele, o pai da sua futura esposa apreciava o estudo de história e literatura clássica. Após namoro, uniram-se definitivamente em casamento.
Filomena teria sido a maior incentivadora das suas primeiras tentativas como tradutor. O casal era bem considerado nos meios literários de São Paulo e, no final das suas vidas, doaram uma rica obra homeriana à Academia Paulista de Letras. Ele também pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.
Carlos Alberto Nunes veio a morrer em Sorocaba em Outubro de 1990. Os seus restos mortais foram sepultados junto dos de sua esposa, que falecera em 1983.
Em 1938, publicara o poema épico nacional “Os Brasileidas”. Graças a este poema, foi convidado a ingressar na Academia Paulista de Letras, o que se concretizou em Março de 1956.
Um dos maiores legados deixados pelo escritor foi o trabalho como tradutor de vários idiomas. Traduziu do alemão “Clavigo e Stella” de Goethe (1949), do inglês o teatro completo de Shakespeare (1955), do latim a “Eneida” de Virgílio (1975) e do grego antigo a “Ilíada” e a “Odisseia” (1962), bem assim como as obras de Platão.
Redigiu também os dramas “Estácio” (1971) e “Moema” (1950), além da obra poética “Os Brasileidas”.
A sua tradução de “Corpus Platonicum” (1973/80), do grego para a língua portuguesa, é uma obra de referência nas universidades brasileiras.
A tradução dos diálogos platónicos, editada pela Universidade Federal do Pará, tinha 14 volumes.
No caso da tradução da “Ilíada” e da “Odisseia” de Homero, Nunes conseguiu estabelecer uma rima inédita, feita directamente a partir do grego antigo.
Em 1954, terminou a tradução da obra de Shakespeare. Não foi o primeiro a traduzir Shakespeare, mas foi o primeiro a traduzir a obra completa em português.
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