EFEMÉRIDE - Inca Garcilaso de la Vega, de seu
verdadeiro nome Gómez Suárez de Figueroa, conhecido também como El Inca, cronista e escritor peruano,
nasceu em Cuzco no dia 12 de Abril de 1539. Morreu em Córdova, em 23 de Abril
de 1616. Tinha ascendência espanhola e inca, sendo considerado o “príncipe dos
escritores do Novo Mundo”.
Residiu em Cuzco, antiga capital do Império Inca, até 1560, ano da morte do seu pai. Deixou então definitivamente o Peru, para se instalar em Espanha.
Pertenceu à época dos cronistas pós-toledanos, durante o período colonial da história do Peru. O pai era um conquistador estremenho, Sebastián Garcilaso de la Vega, e a mãe, uma princesa inca, Isabel Chimpu Ocllo.
Era tido como o peruano mais insigne da colónia, tendo sabido expressar a sua exaltada nacionalidade na sua obra-prima “Comentários Reais dos Incas”, a qual chegou a ser vetada, nos vice-reinos do Peru e Buenos Aires, pela coroa espanhola, por ser considerada judiciosa e perigosa para os seus interesses.
Seguindo as correntes humanistas em voga na época, Garcilaso iniciou um ambicioso e original projecto historiográfico centrado no passado americano e em especial no do Peru. Considerado como o pai das letras do continente americano, em 1605 deu a conhecer em Lisboa a sua “História da conquista da Flórida”.
A primeira parte do título mais célebre de Inca Garcilaso (“Comentarios reales) apareceu em 1609, também em Lisboa. Escrito a partir das suas próprias recordações de infância e juventude, de contactos epistolares e visitas a personagens destacados do Vice-reino do Peru, o relato constitui, apesar dos problemas das suas fontes orais e escritas e das incongruências de muitas datas, uma das tentativas mais conseguidas, tanto conceptual como estilisticamente, de salvaguardar a memória das tradições da civilização andina. Por esta razão, é tomado como o ponto de partida da literatura latino-americana. A segunda parte foi publicada, em Córdova, no crepúsculo da sua vida.
Residiu em Cuzco, antiga capital do Império Inca, até 1560, ano da morte do seu pai. Deixou então definitivamente o Peru, para se instalar em Espanha.
Pertenceu à época dos cronistas pós-toledanos, durante o período colonial da história do Peru. O pai era um conquistador estremenho, Sebastián Garcilaso de la Vega, e a mãe, uma princesa inca, Isabel Chimpu Ocllo.
Era tido como o peruano mais insigne da colónia, tendo sabido expressar a sua exaltada nacionalidade na sua obra-prima “Comentários Reais dos Incas”, a qual chegou a ser vetada, nos vice-reinos do Peru e Buenos Aires, pela coroa espanhola, por ser considerada judiciosa e perigosa para os seus interesses.
Seguindo as correntes humanistas em voga na época, Garcilaso iniciou um ambicioso e original projecto historiográfico centrado no passado americano e em especial no do Peru. Considerado como o pai das letras do continente americano, em 1605 deu a conhecer em Lisboa a sua “História da conquista da Flórida”.
A primeira parte do título mais célebre de Inca Garcilaso (“Comentarios reales) apareceu em 1609, também em Lisboa. Escrito a partir das suas próprias recordações de infância e juventude, de contactos epistolares e visitas a personagens destacados do Vice-reino do Peru, o relato constitui, apesar dos problemas das suas fontes orais e escritas e das incongruências de muitas datas, uma das tentativas mais conseguidas, tanto conceptual como estilisticamente, de salvaguardar a memória das tradições da civilização andina. Por esta razão, é tomado como o ponto de partida da literatura latino-americana. A segunda parte foi publicada, em Córdova, no crepúsculo da sua vida.
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