EFEMÉRIDE
– Johan Ludvig Runeberg, poeta finlandês de língua sueca, nasceu em
Jakobstad no dia 5 de Fevereiro de 1804. Morreu em Porvoo, em 6 de Maio de
1877. É considerado o poeta nacional da Finlândia. Os seus textos combinam
elementos da poesia da antiguidade, do romantismo e do realismo.
Concluiu
os estudos secundários na Academia de Turku, onde obteve o bacharelato
em 1822. No ano seguinte, começou a estudar Filosofia na Academia de
Abo, dando simultaneamente lições particulares para se auto-financiar.
Licenciou-se em 1827.
Casou-se,
vindo a ter oito filhos. Em 1828, o casal Runeberg instalou-se em Helsínquia,
onde Johan fundou o jornal “Helsingfors Morgonblad”, de que se tornou
chefe de redacção.
No
começo de 1837, foi-lhe proposto lugar de leitor de literatura latina no
liceu de Porvoo, para onde a família se mudou definitivamente. Além do seu
trabalho como professor, colaborou no jornal “Borgå Tidning” em 1838/39.
Continuou a ensinar até à sua reforma em 1857, ano em que passou a
concentrar-se exclusivamente na escrita.
Todos
os seus livros foram redigidos originalmente em sueco. A recolha de
poemas “Dikter” (1830) foi o primeiro livro de poesia de um só autor
a ser publicado na Finlândia.
O
seu primeiro poema, “Nossa Terra”, tornou-se o hino nacional da
Finlândia. Entre as suas obras, cabe destacar sobretudo “Fänrik Ståhls
Sägner”, escrita entre 1848 e 1860, na qual ele descreve, em 35 poemas
épicos, os acontecimentos da Guerra da Finlândia (1808/09), em que o
país – até então parte do grão-ducado da Suécia – passou a fazer parte do
Império Russo, como província autónoma.
É um
dos poetas finlandeses com maior número de textos utilizados em obras musicais.
O seu mais significativo divulgador no âmbito musical foi o compositor Jean
Sibelius, que compôs mais de 90 canções com os textos de Runeberg.
Em
1863, foi vítima de uma hemorragia cerebral que o obrigou a ficar acamado até à
sua morte em 1877. O 5 de Fevereiro, aniversário do seu nascimento, é – desde a
década de 1920 – o Dia de Runeberg, com direito ao hastear da
bandeira nacional.
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