EFEMÉRIDE
– Giovanni Martinelli, tenor italiano, nasceu em Montagnana no dia 22 de Outubro
de 1885. Morreu em
Nova Iorque , em 2 de Fevereiro de 1969. Foi um dos mais
famosos tenores do século XX, tendo tido uma longa carreira na Metropolitan
Opera em Nova Iorque.
Depois
de servir como clarinetista numa banda militar, Martinelli estudou com Giuseppe
Mandolini em Milão e estreou-se profissionalmente no Teatro Dal Verme,
em 1910, com “Stabat Mater” de Rossini. O papel de Dick Johnson em “La Fanciulla del
West” foi depois a chave para o seu sucesso no futuro.
Actuou
em Roma, dirigido por Toscanini, seguindo-se Brescia, Nápoles e Génova, tudo em
1911. No ano seguinte, cantou na Ópera de Monte-Carlo e no Scala de
Milão.
A sua
estreia na Royal Opera House, conhecida por Covent Garden,
aconteceu com o papel de Cavaradossi, na ópera “Tosca”, em 1913. No
mesmo ano, cantou nos Estados Unidos, em Filadélfia. Em Abril
de 1913, fez a primeira representação mundial de “Panurge” de Jules
Massenet, no Théâtre de la
Gaîté em Paris.
Apresentou-se
pela primeira vez na Metropolitan Opera em Novembro de 1913, como
Rodolfo, em “La Bohème ”.
Continuou a ser o principal cantor da companhia durante 32 temporadas, cantando
926 vezes em 36 papéis diferentes, na maioria deles como Radamés em “Aida”,
Otello da ópera homónima, Manrico em “Il Trovatore”, Don Carlo em “La Forza del Destino”,
Calaf em “Turandot” e Dick Johnson em “La Fanciulla del
West”. Actuou também em L'Africaine”, “Norma”, “Pagliacci”,
“Guiglelmo Tell”, “La
Juive ”, “La
Gioconda ” e “Cármen”, entre muitas outras óperas.
Apresentou-se
igualmente em Boston, São Francisco e Chicago. Em 1937, voltou a Londres para
cantar no Covent Garden, numa aclamada representação de “Otello”
e em “Turandot”.
Reformou-se
em 1950, mas ainda foi convidado para uma apresentação especial em Seattle, aos
82 anos de idade, como Imperador Altoum em “Turandot”.
Martinelli
fez numerosas gravações, algumas ao vivo, incluindo – em 1935 – a “Missa
Solemnis” de Beethoven, com Arturo Toscanini e a Filarmónica de Nova
Iorque, e – em 1939 – “Simon Boccanegra” de Verdi, na Metropolitan
Opera.
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