EFEMÉRIDE
– Judith “Judy” Marjorie Collins, cantora e compositora
norte-americana, nasceu em Seattle no dia 1 de Maio de 1939. É conhecida
pelos estilos diferentes de música que grava (que incluem folk, pop
e rock and roll) e pelo seu activismo social.
Judy
era a mais velha de cinco irmãos. Em 1949, o pai – um cantor cego e disc-jockey
da rádio – encontrou trabalho em Denver e para lá levou toda a família.
Judy,
doente de poliomielite aos 12 anos, teve de ficar na cama de um hospital
durante dois meses. Recebeu depois formação de pianista clássica e actuou em
publico, aos 13 anos, tocando Mozart.
Era
no entanto a música folk que mais a atraía. Começou a tocar guitarra e a
cantar em clubes na Greenwich Village (Nova Iorque), interpretando canções de Pete
Seeger, Jacques Brel e Bob Dylan ou então toadas tradicionais.
Casou
em 1958 com Peter Taylor e foi mãe de um rapaz. Divorciou-se em 1965.
Judy
Collins percorreu muitos caminhos na revolução da música popular
norte-americana dos anos 1960. Interpretou Richard Fariña, Randy Newman
e Donovan, quando poucos o faziam, e – em 1963 – cantou “Turn! Turn! Turn!”,
segundo um primeiro arranjo de Roger McGuinn.
Começou
a carreira discográfica aos 22 anos. O título de estreia, “A Maid of
Constant Sorrow”, sintetiza bem o seu tom até meados da década. Assinou
seguidamente um contrato com a Elektra Records, que foi a sua editora/gravadora
durante 35 anos.
Passou
depois a escolher, para novos álbuns, canções de Bob Dylan ou Phil Ochs. Tinha
um dom excepcional para reconhecer talentosos escritores de canções. Interpretando as suas composições, Judy deu a
conhecer alguns artistas como Leonard Cohen (“Bird on the Wire”) e Joni
Mitchell (“Both Sides Now”).
Teve
grande sucesso em 1967 com o álbum “Wildflowers” (que incluía as suas
primeiras composições, mas também “Both Sides Now”), que lhe
proporcionou um Grammy Award em 1968.
Durante
os anos 1970, a sua sólida reputação de cantora de folk não a
impediu de ter um reportório mais eclético, com canções de gospel e
outras de sua autoria. O álbum “Judith” (1975) deu-lhe outro Grammy
Award.
Judy
Collins escreveu também as suas memórias e algumas novelas na década de 1980,
continuando a gravar discos e a dar concertos. Tornou-se igualmente
representante da UNICEF, militando pela supressão de minas. O suicídio
do seu filho, após uma longa depressão e consumo de drogas, levou Judy a
organizar igualmente uma campanha de prevenção contra o suicídio.
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