segunda-feira, 1 de maio de 2017

1 DE MAIO - JUDY COLLINS

EFEMÉRIDE – Judith “Judy” Marjorie Collins, cantora e compositora norte-americana, nasceu em Seattle no dia 1 de Maio de 1939. É conhecida pelos estilos diferentes de música que grava (que incluem folk, pop e rock and roll) e pelo seu activismo social.
Judy era a mais velha de cinco irmãos. Em 1949, o pai – um cantor cego e disc-jockey da rádio – encontrou trabalho em Denver e para lá levou toda a família.
Judy, doente de poliomielite aos 12 anos, teve de ficar na cama de um hospital durante dois meses. Recebeu depois formação de pianista clássica e actuou em publico, aos 13 anos, tocando Mozart.
Era no entanto a música folk que mais a atraía. Começou a tocar guitarra e a cantar em clubes na Greenwich Village (Nova Iorque), interpretando canções de Pete Seeger, Jacques Brel e Bob Dylan ou então toadas tradicionais.
Casou em 1958 com Peter Taylor e foi mãe de um rapaz. Divorciou-se em 1965.
Judy Collins percorreu muitos caminhos na revolução da música popular norte-americana dos anos 1960. Interpretou Richard Fariña, Randy Newman e Donovan, quando poucos o faziam, e – em 1963 – cantou “Turn! Turn! Turn!”, segundo um primeiro arranjo de Roger McGuinn.
Começou a carreira discográfica aos 22 anos. O título de estreia, “A Maid of Constant Sorrow”, sintetiza bem o seu tom até meados da década. Assinou seguidamente um contrato com a Elektra Records, que foi a sua editora/gravadora durante 35 anos.
Passou depois a escolher, para novos álbuns, canções de Bob Dylan ou Phil Ochs. Tinha um dom excepcional para reconhecer talentosos escritores de canções.  Interpretando as suas composições, Judy deu a conhecer alguns artistas como Leonard Cohen (“Bird on the Wire”) e Joni Mitchell (“Both Sides Now”).
Teve grande sucesso em 1967 com o álbum “Wildflowers” (que incluía as suas primeiras composições, mas também “Both Sides Now”), que lhe proporcionou um Grammy Award em 1968.
Durante os anos 1970, a sua sólida reputação de cantora de folk não a impediu de ter um reportório mais eclético, com canções de gospel e outras de sua autoria. O álbum “Judith” (1975) deu-lhe outro Grammy Award.
Judy Collins escreveu também as suas memórias e algumas novelas na década de 1980, continuando a gravar discos e a dar concertos. Tornou-se igualmente representante da UNICEF, militando pela supressão de minas. O suicídio do seu filho, após uma longa depressão e consumo de drogas, levou Judy a organizar igualmente uma campanha de prevenção contra o suicídio.

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