EFEMÉRIDE - João António
Romão de Moura, cavaleiro tauromáquico
português, nasceu em Monforte no dia 24 de Março de 1960.
João Moura despertou para o toureio a cavalo por influencia familiar. O seu tio Cláudio Moura era ganadeiro e o pai, João Augusto de Moura, foi equitador de competição e cavaleiro tauromáquico amador.
Tendo-se iniciado a montar a cavalo em criança, estreou-se em público, na praça de toiros de Portalegre, num festejo organizado pelo liceu da mesma cidade, em 1967. Tinha, portanto, apenas sete anos de idade.
Demonstrando uma intuição invulgar, três anos depois, em Setembro de 1970, debutou na Praça de Touros do Campo Pequeno, partilhando a arena com os mais destacados cavaleiros de então (João Branco Núncio, José Mestre Baptista, Manuel Conde e Luís Miguel da Veiga).
Numa altura em que já contava cerca de 150 actuações como amador em Portugal, partiu para Espanha (1975), onde o público veria nele um verdadeiro fenómeno. Nessa mesma temporada, apresentou-se um pouco por todo o país e, por diversas vezes, em parelha com Álvaro Domecq Romero e Manuel Vidrié.
Em Maio de 1976, fez a sua apresentação em Las Ventas, Madrid. Montando o célebre Ferrolho, obteve - frente a touros da ganadaria João Branco Núncio Herdeiros - o Prémio António Cañero, destinado ao cavaleiro triunfador da Feria de San Isidro. Seria a primeira e única vez que o prémio dessa feira taurina (a mais importante do mundo), era entregue a um cavaleiro tão jovem.
Em 1977, alcançando o impressionante número de 83 corridas toureadas e 146 orelhas, o “niño” Moura era, aos 17 anos, o cavaleiro mais solicitado e premiado da Península Ibérica.
De novo em Portugal, em Junho de 1978, na Praça Celestino Graça, recebeu a alternativa de cavaleiro tauromáquico, sendo seu padrinho David Ribeiro Telles e testemunha Mestre Baptista. Em 1979, voltou à Praça de Santarém para lidar sete toiros em solitário, um deles da mítica ganadaria Miura. Em 1981, realizou a sua primeira digressão à América Latina, estreando-se no México e na Colômbia. Em 1984, actuou em França, onde voltou várias vezes.
Em 1994, voltou a liderar o “escalafón”, com a cifra de 64 corridas e 95 orelhas. Em 1998, para comemorar 20 anos de alternativa, voltou a lidar seis toiros a solo, desta vez no Campo Pequeno.
«Um dos mais célebres toureiros do mundo», no dizer do crítico Vasco Lucas, João Moura aportou às regras clássicas do toureio a cavalo: uma brega envolvente, que oferecia ao toiro a garupa ou a espádua do cavalo, ladeando e galopando sem nunca lhe perder a cara, “templava” ao máximo as investidas até ganhar terreno para inverter a marcha, depois carregava a sorte e reunia em terrenos menos convencionais. Um estilo figurativo que logrou ao cavaleiro alcançar os mais importantes prémios em Portugal e em Espanha, além de ter aberto por nove vezes a Porta Grande da Monumental de Las Ventas, um feito sem igual entre os cavaleiros portugueses.
Em Novembro de 1991, o presidente da República Mário Soares agraciou-o como comendador da Ordem Civil do Mérito Agrícola, Industrial e Comercial, na Classe Agrícola. Em 1998, a Real Federación Taurina de España atribuiu-lhe o prémio de Mejor Rejoneador, pela mão do rei Juan Carlos de Espanha.
Em 2008, festejou os seus trinta anos de alternativa na Praça do Campo Pequeno, onde uma exposição lhe foi consagrada. É pai de João Moura Júnior e de Miguel Moura, ambos também cavaleiros tauromáquicos.
João Moura despertou para o toureio a cavalo por influencia familiar. O seu tio Cláudio Moura era ganadeiro e o pai, João Augusto de Moura, foi equitador de competição e cavaleiro tauromáquico amador.
Tendo-se iniciado a montar a cavalo em criança, estreou-se em público, na praça de toiros de Portalegre, num festejo organizado pelo liceu da mesma cidade, em 1967. Tinha, portanto, apenas sete anos de idade.
Demonstrando uma intuição invulgar, três anos depois, em Setembro de 1970, debutou na Praça de Touros do Campo Pequeno, partilhando a arena com os mais destacados cavaleiros de então (João Branco Núncio, José Mestre Baptista, Manuel Conde e Luís Miguel da Veiga).
Numa altura em que já contava cerca de 150 actuações como amador em Portugal, partiu para Espanha (1975), onde o público veria nele um verdadeiro fenómeno. Nessa mesma temporada, apresentou-se um pouco por todo o país e, por diversas vezes, em parelha com Álvaro Domecq Romero e Manuel Vidrié.
Em Maio de 1976, fez a sua apresentação em Las Ventas, Madrid. Montando o célebre Ferrolho, obteve - frente a touros da ganadaria João Branco Núncio Herdeiros - o Prémio António Cañero, destinado ao cavaleiro triunfador da Feria de San Isidro. Seria a primeira e única vez que o prémio dessa feira taurina (a mais importante do mundo), era entregue a um cavaleiro tão jovem.
Em 1977, alcançando o impressionante número de 83 corridas toureadas e 146 orelhas, o “niño” Moura era, aos 17 anos, o cavaleiro mais solicitado e premiado da Península Ibérica.
De novo em Portugal, em Junho de 1978, na Praça Celestino Graça, recebeu a alternativa de cavaleiro tauromáquico, sendo seu padrinho David Ribeiro Telles e testemunha Mestre Baptista. Em 1979, voltou à Praça de Santarém para lidar sete toiros em solitário, um deles da mítica ganadaria Miura. Em 1981, realizou a sua primeira digressão à América Latina, estreando-se no México e na Colômbia. Em 1984, actuou em França, onde voltou várias vezes.
Em 1994, voltou a liderar o “escalafón”, com a cifra de 64 corridas e 95 orelhas. Em 1998, para comemorar 20 anos de alternativa, voltou a lidar seis toiros a solo, desta vez no Campo Pequeno.
«Um dos mais célebres toureiros do mundo», no dizer do crítico Vasco Lucas, João Moura aportou às regras clássicas do toureio a cavalo: uma brega envolvente, que oferecia ao toiro a garupa ou a espádua do cavalo, ladeando e galopando sem nunca lhe perder a cara, “templava” ao máximo as investidas até ganhar terreno para inverter a marcha, depois carregava a sorte e reunia em terrenos menos convencionais. Um estilo figurativo que logrou ao cavaleiro alcançar os mais importantes prémios em Portugal e em Espanha, além de ter aberto por nove vezes a Porta Grande da Monumental de Las Ventas, um feito sem igual entre os cavaleiros portugueses.
Em Novembro de 1991, o presidente da República Mário Soares agraciou-o como comendador da Ordem Civil do Mérito Agrícola, Industrial e Comercial, na Classe Agrícola. Em 1998, a Real Federación Taurina de España atribuiu-lhe o prémio de Mejor Rejoneador, pela mão do rei Juan Carlos de Espanha.
Em 2008, festejou os seus trinta anos de alternativa na Praça do Campo Pequeno, onde uma exposição lhe foi consagrada. É pai de João Moura Júnior e de Miguel Moura, ambos também cavaleiros tauromáquicos.
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