Físico
formado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts e pela Universidade
de Chicago, foi seleccionado pela NASA para o programa de
astronautas em 1992, qualificando-se após o treino para voos espaciais, como
especialista de missão.
No
início, trabalhou na área de desenvolvimento de missão do departamento de
astronautas, liderando a equipa de estudos de criação de computadores portáteis
a serem usados no espaço.
Fez
seu primeiro voo espacial em Março de 1995, na missão STS-67 da Endeavour,
uma missão dedicada a observações astronómicas ultravioleta com o Spacelab,
usando observatório Astro-2.
A
sua segunda missão foi na STS-81 Atlantis, entre 12 e 22 de Fevereiro de
1997, uma missão de dez dias à estação espacial russa Mir, parte do Programa
Shuttle-Mir, entre os governos americano e russo, e onde foi engenheiro de
voo.
Quase
três anos depois, participou na missão STS-103 Discovery, realizada em Dezembro
de 1999, em que a tripulação fez a manutenção e a modernização do telescópio
espacial Hubble, instalando novos giroscópios e instrumentos
científicos, além de sistemas de computação mais modernos. Nessa viagem,
Grunsfeld realizou duas caminhadas espaciais para trabalhos fora da nave, num
total de 16 horas.
Em
Março de 2002, foi pela quarta vez ao espaço, na STS-109 Discovery, nova
missão ao Hubble, como comandante de carga. Nela, em três saídas da Columbia,
que tiveram um total de 21 horas, ele ajudou a instalar novos painéis solares
no telescópio, uma nova câmara digital, um novo sistema de resfriamento da
câmara de infravermelhos e um novo sistema de força.
Em
2009, Grusnfeld participou ne sua quinta missão espacial, como tripulante da STS-125
Atlantis, lançada de Cabo Canaveral em 11 de Maio e enviada ao telescópio Hubble
- a sua terceira missão ao Hubble e sete anos após a última - onde
conduziu a última missão de manutenção e modernização do telescópio realizada
através de um ónibus espacial.
John
Grunsfeld também protagonizou um documentário para a televisão norte-americana,
como protagonista de uma escalada ao Monte McKinley, a mais alta montanha da
América do Norte. Em companhia do Dr. Howard Donner, um consultor da NASA,
ele realizou pesquisas sobre o efeito de grandes altitudes na temperatura do
corpo humano, usando para isso termómetros em forma de pílulas instaladas
dentro do corpo.
Grunsfeld
chegou a 5800 metros de altura até ser obrigado a voltar, afectado pela doença
da altitude, que afecta seres humanos expostos a baixa pressão atmosférica.
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