Foi
laureado com o prémio Nobel de Literatura de 1952, em reconhecimento «da
profunda impregnação espiritual e artística com que os seus romances penetraram
no drama da vida humana».
Educado
na sua cidade natal, na escola Des Marianistes e no liceu Grand-Lebrun,
de formação católica, Mauriac reflectirá na sua obra a influência de Pascal e
Francis Jammes, um conflito trágico entre o amor da religião e as tentações.
Sobre
ele, disse Otto Maria Carpeaux - «Mauriac é um mestre: ninguém negará este
título ao autor de numerosos romances tão fascinantes como “Thérèse Desqueyroux”
e “Le Noeud de Vipères”, que desnudam com força incomparável as almas pecadoras
(...)» ele é assim «o maior representante do romance psicológico da
tradição francesa».
Iniciou
a sua carreira em 1909, com um livro de poemas (“Les Mains Jointes”).
Publicou estudos biográficos e críticos, colaborou também em revistas e jornais
franceses, tendo mantido por muitos anos o seu “Bloc Notes”, coluna
publicada inicialmente no jornal “La Table ronde”, depois no “Le
Figaro” e, a partir de 1955, na revista “L’Express”.
François
Mauriac entrou para a Academia Francesa de Letras, em 1933, ocupando a
cadeira 22.
Entre
as suas obras de cunho crítico, encontra-se um famoso ensaio contra a pena de
morte, que levou a uma colecta de assinaturas pelo fim da pena de morte em
França, após a Segunda Guerra Mundial. Albert Camus, entre outros,
participou assinando a petição.
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