sexta-feira, 3 de outubro de 2025

3 DE OUTUBRO - LOUIS ARAGON

EFEMÉRIDE - Louis Andrieux Aragon, poeta, romancista e ensaísta francês, nasceu em Paris no dia 3 de Outubro de 1897. Morreu na mesma cidade em 24 de Dezembro de 1982.

Em 1957, foi-lhe atribuído o Prémio Lenine da Paz.

A família era proprietária de uma pensão num bairro abastado da capital francesa. Após concluir os estudos no Liceu Carnot, em 1916, ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade de Paris.

Convocado para o serviço militar, serviu como médico auxiliar durante a I Guerra Mundial.

Após o conflito, retomou os estudos e conheceu André Breton, que o apresentou ao surrealismo. Nos anos seguintes, dirigiu, juntamente com Philippe Soupault e Breton, a revista “Littérature”.

Aragon estreou-se como poeta em 1920, com o livro “Feu de joie”, ao qual se seguiram outras publicações, como o romance “Anicet ou Le Panorama” (1921), a colectânea de contos “Le libertinagem” (1924) e a narrativa satírica “Le paysan de Paris” (1926), entre outras obras.

Em 1928, conheceu Elsa Triolet, escritora russa, cunhada de Maiakovski, que foi o seu grande amor e com quem se casou. Filiou-se ao Partido Comunista Francês (PCF) e realizou, em 1930, uma visita à União Soviética. De volta a Paris, distanciou-se dos surrealistas e publicou “Le front rouge” (1930), poema de temática revolucionária, escrito sob a influência de Maiakovski.

Nos anos seguintes, Aragon publica poemas, artigos de jornal, ensaios e romances de nítida influência marxista. Durante a Guerra Civil Espanhola, alistou-se como voluntário e combateu ao lado dos republicanos.

Quando a França foi ocupada pelas tropas nazis, em 1940, participou na Resistência, assim como Paul Éluard, também militante do PCF. Entre os seus livros publicados nesse período, destacam-se “Le Crève-cœur” (1941) e “Les yeux d’Elsa” (1942), a sua obra mais conhecida, em que celebra o amor absoluto.

Após a II Guerra Mundial, colaborou em jornais e revistas como “Ce soir” e “Les lettres françaises” e publica outros livros importantes, como “Elsa” (1958) e “Le Fou d’Elsa” (1963).

Entre os seus últimos títulos publicados, destacam-se os romances “La mise à mort” (1965) e “Blanche ou l’oubli” (1967).

Louis Aragon, um dos maiores poetas franceses do século XX e um dos fundadores do surrealismo, faleceu em Paris em 1982.

Jean Ferrat e Léo Ferré cantaram vários dos seus poemas.

Sem comentários:

Arquivo do blogue

Acerca de mim

A minha foto
- Lisboa, Portugal
Aposentado da Aviação Comercial, gosto de escrever nas horas livres que - agora - são muitas mais...