Em
1957, foi-lhe atribuído o Prémio Lenine da Paz.
A
família era proprietária de uma pensão num bairro abastado da capital francesa.
Após concluir os estudos no Liceu Carnot, em 1916, ingressou na Faculdade
de Medicina da Universidade de Paris.
Convocado
para o serviço militar, serviu como médico auxiliar durante a I Guerra
Mundial.
Após
o conflito, retomou os estudos e conheceu André Breton, que o apresentou ao surrealismo.
Nos anos seguintes, dirigiu, juntamente com Philippe Soupault e Breton, a
revista “Littérature”.
Aragon
estreou-se como poeta em 1920, com o livro “Feu de joie”, ao qual se
seguiram outras publicações, como o romance “Anicet ou Le Panorama”
(1921), a colectânea de contos “Le libertinagem” (1924) e a narrativa
satírica “Le paysan de Paris” (1926), entre outras obras.
Em
1928, conheceu Elsa Triolet, escritora russa, cunhada de Maiakovski, que foi o
seu grande amor e com quem se casou. Filiou-se ao Partido Comunista Francês
(PCF) e realizou, em 1930, uma visita à União Soviética. De volta a
Paris, distanciou-se dos surrealistas e publicou “Le front rouge”
(1930), poema de temática revolucionária, escrito sob a influência de
Maiakovski.
Nos
anos seguintes, Aragon publica poemas, artigos de jornal, ensaios e romances de
nítida influência marxista. Durante a Guerra Civil Espanhola, alistou-se
como voluntário e combateu ao lado dos republicanos.
Quando
a França foi ocupada pelas tropas nazis, em 1940, participou na Resistência,
assim como Paul Éluard, também militante do PCF. Entre os seus livros
publicados nesse período, destacam-se “Le Crève-cœur” (1941) e “Les
yeux d’Elsa” (1942), a sua obra mais conhecida, em que celebra o amor
absoluto.
Após
a II Guerra Mundial, colaborou em jornais e revistas como “Ce soir”
e “Les lettres françaises” e publica outros livros importantes, como “Elsa”
(1958) e “Le Fou d’Elsa” (1963).
Entre
os seus últimos títulos publicados, destacam-se os romances “La mise à mort”
(1965) e “Blanche ou l’oubli” (1967).
Louis
Aragon, um dos maiores poetas franceses do século XX e um dos fundadores do surrealismo,
faleceu em Paris em 1982.
Jean
Ferrat e Léo Ferré cantaram vários dos seus poemas.
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