Marcel
Aymé que nasceu na região da Borgonha, em França, era o mais novo de seis
filhos. O pai, Joseph, era ferreiro e a mãe, Emma Monamy, morreu quando ele
tinha dois anos, depois da família se ter mudado para Tours.
Marcel
foi enviado para viver com os avós maternos em Villers-Robert, local onde
passaria os oito anos seguintes e que serviria de modelo para a aldeia fictícia
de Claquebue, naquele que talvez seja o mais conhecido de seus romances, “La
jument verte”.
Em
1906, Marcel entrou na escola primária local. Como o seu avô era um republicano
anticlerical convicto, ele era desprezado pelo seus colegas de classe, muitos
dos quais tinham opiniões mais tradicionais.
Assim,
Marcel não foi baptizado antes de completar oito anos, quase dois anos após a
morte de seu avô em 1908. Órfão mais uma vez, quando a sua avó morreu dois anos
mis tarde, ele viveu brevemente com outros membros da família antes de se mudar
para Dole, uma pequena cidade da região de Franche-Comte, para ficar com uma
tia e frequentar o Collège de l’Arc, onde demonstrou mais habilidade em
matemática do que em literatura. Os seus anos na escola foram uma experiência
desagradável que ele nunca olharia para trás com carinho.
Apesar
dos problemas de saúde que começaram quando criança, Aymé conseguiu cumprir o
serviço militar, iniciado em 1919, como parte de uma unidade de artilharia na
Renânia ocupada.
Em
1923, mudou-se para Paris, onde trabalhou sem sucesso num banco, numa companhia
de seguros e como jornalista.
Embora
tenha falhado na sua carreira como repórter, a sua passagem pelo jornal
permitiu que ele descobrisse o seu amor pela escrita.
O
seu primeiro romance publicado foi “Brûlebois” (1926) e, em 1929, “La
Table aux crevés” ganhou o Prix Renaudot. Após o grande sucesso do
seu romance “La jument verte” (1933), ele se concentrou principalmente
em escrever e publicar histórias infantis, romances e colecções de histórias.
Em
1935, também começou a escrever guiões de filmes. No teatro, Marcel Aymé fez
sucesso com as suas peças “Lucienne et le boucher, Clérambard” (1949),
uma farsa, e “Tête des autres” (1952), que criticava a pena de morte.
Faleceu
em 1967 e foi sepultado no Cimetière Saint-Vincent no bairro de
Montmartre de Paris.
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