É
conhecido por interpretar o empresário Kendall Roy na série “Succession”,
da HBO, pela qual ganhou o Emmy Award, um Globo de Ouro e
vários outros prémios. Em 2022, ele foi incluído na lista da “Time” com
as 100 pessoas mais influentes do mundo.
Jeremy
Strong sempre teve interesse pela actuação desde muito jovem, quando começou a
envolver-se com um grupo de teatro infantil e a apresentar-se em musicais.
Graduado
pela Universidade Yale, continuou seus estudos de actuação tanto na Royal
Academy of Dramatic Art, em Londres, como na Steppenwolf Theatre Company,
em Chicago.
Durante
a maior parte dos anos 2000, Strong teve papéis pequenos em peças
teatrais. A sua primeira performance off-Broadway foi em “Defiance”,
de John Patrick Shanley, em 2006, e a sua estreia na Broadway ocorreu
dois anos depois, interpretando Richard Rich, 1º Barão Rich, numa nova montagem
de “A Man for All Seasons”.
Strong
fez a sua estreia no cinema em “Humboldt County” (2008), interpretando o
estudante de medicina Peter Hadley. Ele continuou seu trabalho no cinema
retratando figuras da vida real, como John George Nicolay em “Lincoln”
(2012), Lee Harvey Oswald em “Parkland” (2013), James Reeb em “Selma”
(2014) e Jerry Rubin em “Os 7 de Chicago” (2020).
Ele
desempenhou papéis de apoio em filmes aclamados como “Zero Dark Thirty”
(2012), “The Big Short” (2015) e “Molly’s Game” (2017). Estrelou
em “Armageddon Time” (2022).
Na
televisão, teve papéis recorrentes em “The Good Wife” (2011/2013) e “Masters
of Sex” (2016).
Strong
teve o seu grande sucesso em 2018 com o papel de herdeiro do conglomerado de imprensa,
Kendall Roy, na série de drama da HBO “Succession” (2018/2023),
pela qual ganhou um Prémio Emmy de Primetime em 2020 e um Globo
de Ouro em 2022.
Strong
nasceu em Massachusetts, no dia de Natal de 1978, filho de Maureen e David
Strong. O seu avô é de ascendência judaica e trabalhava como encanador em
Queens. A sua mãe trabalhava como enfermeira num hospício, e o seu pai
trabalhava em prisões para menores. Morava num bairro problemático na área de
Jamaica Plain em Boston, um lugar que ele frequentemente considerava como «um
lugar de onde eu só queria sair». A sua família pertencia à classe
trabalhadora. Como os seus pais não podiam pagar por férias fora da região de
Boston, eles colocaram uma canoa em blocos de cimento no quintal da família;
Strong e os seus irmãos frequentemente se sentavam nela e fingiam fazer
viagens. Os seus pais tiveram um relacionamento turbulento durante a sua
infância e acabaram divorciando-se.
Quando
Strong tinha 10 anos, os seus pais mudaram a família para o subúrbio de
Sudbury, Massachusetts, em busca de melhores escolas. Strong lembra Sudbury
como «uma espécie de cidade de clube onde não pertencíamos ao clube».
Foi lá que o seu interesse pela actuação começou, quando se envolveu com um
grupo de teatro infantil e começou a apresentar-se em musicais. Entre os seus
colegas de elenco no grupo de teatro infantil estava a irmã mais velha de Chris
Evans; Evans lembra-se de ter ficado impressionado com as performances de
Strong. Mais tarde, Evans e Strong actuaram juntos numa produção de “A
Midsummer Night’s Dream”, na escola secundária.
Strong
tinha uma admiração especial pelos actores Daniel Day-Lewis, Al Pacino e Dustin
Hoffman - todos famosos pelos esforços que faziam para se preparar para os
papéis - colocando cartazes dos seus filmes na parede do seu quarto e
acompanhando avidamente notícias sobre as suas carreiras, além de ler todas as
entrevistas que eles davam. Quando a versão cinematográfica de 1996 de “The
Crucible”, de Arthur Miller, foi filmada perto de Boston, com Day-Lewis no
elenco, Strong conseguiu um emprego na equipe de paisagismo do filme – num
momento segurando um galho do lado de fora de uma janela durante a filmagem de
uma cena. Strong trabalhou na equipac de som de Amistad, segurando um
microfone sobre Anthony Hopkins enquanto ele fazia um discurso, e ajudou a
editar a estreia de Pacino como director em “Looking for Richard”.
Após
o ensino médio, Strong candidatou-se a faculdades com uma carta de recomendação
da DreamWorks, que havia produzido “Amistad”. Ele foi aceite na Universidade
Yale e recebeu uma bolsa de estudos, com a intenção de estudar drama.
No primeiro dia de aula, ele achou as discussões do professor sobre Konstantin
Stanislavski e as ilustrações no quadro-negro tão alienantes que decidiu
imediatamente mudar a sua especialização para Inglês.
Strong
continuou a actuar e estrelou várias peças em Yale, todas produzidas pela Dramatic
Association, uma associação de teatro administrada pelos estudantes,
conhecida como Dramat.
As
peças eram todas aquelas que Pacino havia interpretado, como “American
Buffalo”, “The Indian Wants the Bronx” e “Hughie”.
Strong
organizou uma visita fora dos palcos de Pacino, o que não foi bem recebido por
outros membros da Dramat, pois o orçamento foi tão extravagante que
quase levou a organização à falência. Apesar de alegar não se lembrar dos
custos excessivos, Strong admitiu ter sido um «agente clandestino» no
planeamento do evento.
Durante
um Verão em Yale, Strong conseguiu um estágio na empresa de produção de
Hoffman. Ele também estudou na Royal Academy of Dramatic Art em Londres
e na Steppenwolf Theatre Company em Chicago.
Jeremy
foi nomeado para um Oscar em 2025.

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