Dália
Cunha é considerada uma das pioneiras da ginástica olímpica portuguesa.
Juntamente
com a sua irmã Natália Cunha e Silva, reforçaram a equipa de atletismo feminino
do Sporting CP em 1946.
Foi
campeã de Portugal no lançamento de peso, nas épocas de 1946 e 1947, e campeã
de Lisboa nos 80m barreiras, no salto em altura e no lançamento de peso. Em 10
de Julho de 1948 estabeleceu um novo máximo nacional do lançamento do peso, com
a marca de 9,73 m, um recorde que perduraria durante 12 anos, e que lhe valeu
um dos três títulos de Campeã Regional que conquistou nesse ano. É de
realçar que Dália Cunha era uma desportista ecléctica.
Como
ginasta, representou o Ginásio Clube Português, e tornou-se uma das
primeiras portuguesas a participar nos Jogos Olímpicos, marcando
presença nos Jogos Olímpicos de 1952 em Helsínquia, juntamente com Maria
Laura Amorim e a sua irmã Natália Cunha e Silva, alcançando o 109º lugar entre
159 atletas. Foi acompanhada por Joseph Sammer, o seu treinador e namorado, um
alemão com quem casaria mais tarde.
Voltou
a participar nos Jogos Olímpicos de 1960, em Roma, repetindo a
mesma posição que alcançou oito anos antes.
Foi
ainda campeã de ciclismo, patinadora e praticante de saltos acrobáticos, pelo
que nessa altura era a desportista portuguesa com mais popularidade.
Na
sua extensa lista de actividades estavam também o esqui, o toureio a pé e a
cavalo, o automobilismo e a pilotagem de aviões.
Posteriormente,
desenvolveu carreira de treinadora na Física de Torres Vedras.
Faleceu
aos 93 anos, segundo anunciou o Comité Olímpico de Portugal.

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