
Em 1895 tinha-se tornado membro de uma companhia de teatro em Nova Iorque, mas decepcionou-se com esta actividade. A sua carreira de dançarina e professora veio a desenvolver-se sobretudo na Europa onde obteve grande sucesso. Fundou várias escolas de dança tanto nos Estados Unidos como na Europa, nomeadamente na Rússia. A sua tentativa de levar também os rapazes à prática da dança foi então um falhanço. Tornou-se de tal modo conhecida que inspirou numerosos artistas e autores, nas suas criações em esculturas, jóias, poesias, romances, fotografias e pinturas.
Em 1922, para mostrar a sua adesão à experiência social e política da nova União Soviética, instalou-se em Moscovo. A incapacidade do governo em suportar as suas “proposições extravagantes”, combinada com as condições de vida austeras e difíceis no país, levaram-na a voltar ao Ocidente em 1924.
Sofreu vários desgostos na vida. Dois filhos morreram em 1913 afogados no interior duma viatura que caiu ao rio Sena e o poeta russo Sergueï Essenine, seu marido, deixou-a e suicidou-se em 1925.
Morreu tragicamente em 1927, meses depois de ter publicado a autobiografia “Minha Vida”, quando o seu véu ficou preso nas rodas do carro que a transportava.
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