
A sua obra mais conhecida é a “Eneida”, que rivaliza em prestígio com as também célebres “Ilíada” e “Odisseia” do poeta Homero. Ainda em vida, Virgílio foi considerado como «O grande poeta romano» e «O maior expoente da literatura latina».
Filho de uma família da pequena burguesia, alcançou pelo casamento uma boa situação económica, que lhe permitiu estudar com grandes Mestres de Cremona, Milão, Roma e Veneza, matérias tão diversas como Filosofia, Letras, Direito, Medicina e Matemática.
Amigo do poeta Horácio, que ele considerava «a metade da sua alma», e protegido por Mecenas, como ele também, conseguiu entrar em contacto com o Imperador, de quem recebeu o incentivo para escrever a “Eneida”.
Admirador da cultura helénica, viajou até à Grécia, para realizar um velho sonho. Morreu no regresso, junto de Brindisi. O seu túmulo encontra-se em Nápoles.
A obra de Virgílio compreende, entre outras obras de menor importância, as “Bucólicas” ou “Éclogas” e as “Geórgicas”, estas dedicadas ao seu protector Mecenas e fazendo a apologia da vida rural.
Literariamente, as “Geórgicas” são consideradas a sua obra mais perfeita. A “Eneida”, obra que o poeta considerou inacabada, a ponto de pedir, no leito de morte, que fosse queimada, constitui porém uma epopeia nacional. Consta de doze livros e influenciou grandes poetas como o francês Ronsard e o português Luís de Camões.
Sem comentários:
Enviar um comentário