
Era filho de José Mariano Carneiro da Cunha, herói pernambucano da Abolição e da República, e de Olegária Carneiro da Cunha.
Foi inspector do ensino secundário e deputado à Assembleia Constituinte de 1934. Em 1937 ocupou uma cadeira na Câmara dos Deputados, sendo depois ministro plenipotenciário nos Centenários de Portugal em 1940, delegado da Academia Brasileira na Conferência Inter-académica de Lisboa para o Acordo Ortográfico de 1945 e embaixador do Brasil em Portugal em 1953 e 1954.
Estreou-se na vida literária aos 22 anos com o livro de poesia “Angelus”. Os seus poemas estavam identificados com o Simbolismo, mas em transição para o Modernismo. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1926.
Em 1938, num concurso promovido pela revista Fon-Fon, foi eleito por intelectuais de todo o Brasil como Príncipe dos Poetas Brasileiros, em substituição de Alberto de Oliveira, detentor do título depois da morte de Olavo Bilac, o primeiro poeta a obtê-lo. Nas revistas “Careta” e “Para Todos”, escreveu sob o pseudónimo de “João da Avenida” crónicas mundanas, em versos humorísticos, mais tarde reunidas em dois livros.
Há uma praça com o seu nome na cidade de Lisboa.
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