
Na sua infância, estava a Espanha mergulhada nos horrores de uma guerra civil, Bilbau sofreu três cercos e a família decidiu abandonar a casa onde vivia e voltar para Portugal (1837).
Os primeiros rudimentos de leitura, gramática, escrita e língua francesa aprendeu-os com os pais. Frequentou depois um colégio na rua do Quelhas e em 1845 matriculou-se na Escola Politécnica. Desde então começou a conviver com personalidades literárias e políticas da época, como Alexandre Herculano, Garrett, Andrade Corvo, Latino Coelho, Mendes Leal, etc. Este convívio desenvolveu a sua veia poética, que se manifestara quando ainda era criança. Os seus versos eram tão espontâneos e tão naturais, que o consagraram como um verdadeiro poeta.
Publicou o seu primeiro livro em 1850 e o segundo em 1862. Em 1866, publicou o poema “Paquita”. Seguiram-se vários outros livros de poesia e de prosa. Traduziu para português obras de William Shakespeare, de Ruy Blas e de Victor Hugo. Para o teatro escreveu apenas uma comédia em um acto, “Amor virgem n'uma peccadora”, que foi representada no teatro de D. Maria em 1858, sendo publicada em livro nesse mesmo ano.
Bulhão Pato colaborou em vários jornais: “Pamphletos”, “a Semana”, “Revista Peninsular”, “Revista Contemporânea” e “Revista Universal”, entre outros.
Foi convidado duas vezes para deputado, mas sempre recusou.
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