Foi
consagrado pelo seu livro de contos “Decamerão”, importante para o
desenvolvimento da prosa literária.
Foi
também biógrafo de Dante Alighieri e é considerado, junto com Dante e Petrarca,
um dos principais nomes da literatura do Trecento.
Filho
de um mercador, Giovanni Boccaccio não se dedicou ao comércio como era o desejo
de seu pai, preferindo cultivar o talento literário que se manifestou desde
muito cedo.
Foi
um importante humanista, autor de um número notável de obras, incluindo “Decamerão”,
o poema alegórico “Visão Amorosa” (“Amorosa visione”) e “De
claris mulieribus”, uma série de biografias de mulheres ilustres. O “Decamerão”
fez de Boccaccio o primeiro grande realista da literatura universal.
Ao
ler “A Comédia”, de Dante Alighieri, ficou tão fascinado que a renomeou
de “A Divina Comédia”, título como a obra seria imortalizada.
Considerado
pelos seus contemporâneos florentinos uma autoridade sobre Dante, o governo da
cidade convidou-o, em 1373, a fazer uma leitura pública da “Divina Comédia”.
Se bem que haja poucos registos, crê-se que Boccaccio fez apenas cerca de 65
palestras, pois a doença obrigava-o a interromper a apresentação no Canto
XVII do Inferno. Nunca conseguiria terminar o projecto, mas o texto com os
seus comentários ficou para a posteridade: “Esposizioni sopra la Comedia di
Dante”.
Boccacio
foi autor de uma das primeiras biografias de Dante, o “Trattatello in laude
di Dante”, também conhecida como “Vita di Dante”.
Encontra-se sepultado na Igreja de São Jacó e Filipe na Toscana, Itália.
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