Na
infância, passou algum tempo no Ribatejo. A seguir, de novo em Lisboa,
frequentou o Liceu D. Filipa de Lencastre e ingressou na Faculdade de
Medicina da Universidade de Lisboa. Durante dois anos, ao mesmo
tempo que estudava medicina, frequentava o Curso de Teatro do Conservatório
Nacional. Admitida na RTP em 1971, deixou então os estudos.
Na
RTP, integrou um grupo composto por Ana Zanatti, Eládio Clímaco,
Fernanda Andrade, Fernando Balsinha e Raul Durão. Apresentou o Telejornal;
foi directora de programas e membro do Conselho de Administração.
A
par da carreira na televisão, Maria Elisa foi assessora de imprensa da
primeira-ministra Maria de Lourdes Pintasilgo e desempenhou as funções de
conselheira de imprensa da Embaixada de Portugal em Madrid (entre 1986 e
1988), e de conselheira cultural da Embaixada de Portugal em Londres
(entre 2004 e 2006).
Foi
eleita deputada à Assembleia da República, nas listas do PSD pelo
Círculo de Castelo Branco, em 2002. No Parlamento, criticou a actuação
dos meios de comunicação e defendeu a legalização do aborto.
Foi
colaboradora regular da imprensa escrita, tendo publicado centenas de crónicas,
reportagens e entrevistas, nomeadamente nos jornais “Diário de Notícias”,
“Público”, “Expresso”, e nas revistas “Visão”, “Máxima”,
“Elle” e “Vogue”.
Assumiu,
ainda, o lançamento da revista “Marie Claire” em Portugal e criou e
dirigiu o Serviço de Comunicação da Fundação Calouste Gulbenkian
(1995/1998).
Actualmente,
é cronista regular na plataforma digital “capazes”.
É
casada com o norte-americano Stanford Hartman desde 2012.
Em
Janeiro de 2001, foi-lhe diagnosticada fibromialgia. Ela é membro da Myos -
Associação Nacional Contra a Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crónica,
sendo autora do livro “Viver com a fibromialgia” em co-autoria com Jaime
C. Branco.
Em
22 de Abril de 1989, foi feita comendadora da Ordem do Mérito
pelo presidente da República Mário Soares.
Em
2021, recebeu o Prémio Maria Barroso - Jornalismo ao Serviço da Paz e
Desenvolvimento.
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