EFEMÉRIDE
– Claude Joseph Rouget de Lisle, oficial do exército, poeta e dramaturgo
francês, nasceu em Lons-le-Saunier no dia 10 de Maio de 1760. Morreu em
Choisy-le-Roi, em 26 de Junho de 1836.
Colocado
em Estrasburgo em Maio de 1791, no começo da Revolução Francesa, travou
conhecimento com Philippe-Frédéric de Dietrich, presidente da Câmara. A seu
pedido, compôs vários cantos patrióticos.
Rouget
de Lisle é o autor da letra e da música do “Chant de guerre pour l'armée du
Rhin”, composto em Estrasburgo na noite de 25 de para 26 de Abril de 1792 e
que se tornou o hino nacional francês, sob o nome de “Marseillaise” (1879). Foi cantado pela
primeira vez em público pelo próprio presidente da Câmara.
Rouget
de Lisle deixou Estrasburgo em Junho de 1792, para comandar a fortaleza de Huningue.
Foi destituído das suas funções e detido por ter protestado contra o
internamento de Luís XVI, no seguimento da tomada das Tulherias. O sucesso da
sua composição salvou-o da guilhotina.
Em
1795, foi colocado em Brest, acabando por pedir a sua demissão do exército.
Passou a viver com dificuldades em Lons-le-Saunier, sua terra natal. Dirigiu
mais tarde uma empresa de fornecimento de víveres para o exército.
Mostrou-se
hostil à instauração do Primeiro Império em 1804, chegando a escrever
uma carta a Bonaparte.
Em
1825, publicou “Cantos Franceses”. Continuava a viver de modo precário e
viu-se obrigado a vender a herança que o pai lhe deixara. Chegou a ser preso
por dívidas não pagas (1826). Foi-lhe atribuída finalmente uma pensão vitalícia,
mas morreu pouco tempo depois.
Antes
da sua morte, foi imortalizado em bronze pelo escultor francês Pierre Jean
David. As suas cinzas encontram-se depositadas nos Invalides desde o dia
14 de Julho de 1915.
A “Marselhesa”
foi traduzida praticamente em todas as línguas do mundo e foi utilizada também
como canto revolucionário e de resistência, nomeadamente nos campos de
concentração nazis.
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