EFEMÉRIDE
– Malu Mader, de seu verdadeiro nome Maria de Lourdes da Silveira
Mäder, actriz brasileira, nasceu no Rio de Janeiro em 12 de Setembro de 1966.
Tem origens libanesa e portuguesa.
Aos
15 anos foi levada pela cunhada Maísa, que namorava o seu irmão mais velho,
para assistir a “Capitães da Areia” e apaixonou-se pela representação.
Em
1982, inscreveu-se no curso para actores do Teatro Tablado, dirigido por
Maria Clara Machado, e teve como professor Carlos Wilson (Damião), director de “Capitães
de Areia”, e a professora e actriz Louise Cardoso. No final do ano, fez a sua
primeira encenação, ao participar na montagem de “Os Doze Trabalhos de
Hércules” de Monteiro Lobato. Com este trabalho, chamou a atenção do director
Dennis Carvalho, que assistiu à peça e a convidou para interpretar Dóris
Cantomaia, na novela “Eu Prometo”. Aos 16 anos, em 1983, estreou-se na TV
Globo, sendo esta a única emissora de televisão aberta para a qual trabalhou
até hoje.
Em
1984, participou na novela “Corpo a Corpo”, tendo feito par romântico
com o actor Lauro Corona. No ano seguinte, protagonizou “Ti Ti Ti” de
Reginaldo Faria. Ficou conhecida do grande público aos dezanove anos, na mini-série
“Anos Dourados” de Gilberto Braga, um sucesso de audiência na Rede
Globo (1986). Com esse trabalho, Malu tornou-se uma das actrizes favoritas
do autor, repetindo a parceria em várias outras produções de sucesso.
Em
1988, protagonizou a “Fera Radical”. Mudou-se depois para São Paulo e
fez a sua estreia no teatro profissional, encenando “Dores de Amores”.
Outros
filmes e novelas se seguiram mas, com o tempo, passou a ser mais exigente na
escolha dos seus personagens. Em 1989, entrou na novela “Top Model”, fazendo
o papel da modelo Duda, uma menina pobre que é descoberta e guindada à condição
de Top Model.
Foi
sondada para posar nua para a revista “Playboy” e recusou todos os
convites. Na última vez, ter-lhe-ia sido oferecida a quantia de um milhão de
reais.
Em
1992, integrou o elenco da mini-série “Anos Rebeldes”, passada no Rio de
Janeiro durante a ditadura militar e que tinha como pano de fundo o movimento
estudantil.
Ao
ser convidada para protagonizar mais uma novela (“O Mapa da Mina”), cansada
de papéis de ‘rapariguinha’, Malu pediu para representar Wanda, uma moça
simples, sensualíssima, desbocada e nem sempre politicamente correcta. Ainda
nesse ano, encenou o espectáculo “Vestido de Noiva”, no cinquentenário
da peça, onde dividiu o palco com os actores Tuca Andrada e Luciana Braga.
Em
1995, deu à luz o seu primeiro filho. A partir dai, surgiu o primeiro período
sabático da sua carreira. Durante seis anos, dedicou-se mais à família,
limitando-se a pequenas participações em novelas, séries e mini-séries.
Da
parceria com Gilberto Braga, de quem a actriz é muito amiga, surgiu a novela “Celebridade”,
em que Malu
interpretou a batalhadora Maria Clara Diniz (2003). Este trabalho serviu também
para comemorar os seus vinte anos de carreira.
Em
2007, integrou o elenco da novela “Eterna Magia”, interpretando uma
vilã, a pianista Eva Sullivan. No mesmo ano, foi directora, juntamente com Mini
Kerti, do documentário “Contratempo”, longa-metragem que conta a
história de um grupo de músicos das favelas do Rio de Janeiro. O filme foi
premiado e foi apresentado em vários festivais no Brasil e no exterior.
Em 2008,
estreou-se como realizadora em “Essa História Dava Um Filme”, programa
do canal pago Multishow, que na verdade era uma mistura de reality show,
ficção, documentário e making off.
No
cinema, actuou em filmes que marcaram a década de 1980: “Dedé Mamata”
e “Feliz Ano Velho”, ambos de 1988. Em 2002, interpretou uma prostituta
no filme “O Invasor”. Já havia interpretado um papel semelhante no ano
anterior, no filme “Bellini e a Esfinge”. Também teve participações
memoráveis em “Sexo, Amor e Traição”, “Brasília 18%” e “Sexo
com Amor?”.
Em
2013, voltou à televisão na novela “ Sangue Bom”, de Maria Adelaide
Amaral e Vincent Villari.
Está
casada desde 1990 com o músico, apresentador e escritor Tony Bellotto, que
integra o conjunto de rock Titãs. Têm dois filhos, nascidos em 1995 e
1997.
Quando
o marido começou a escrever romances policiais, Malu alimentou logo o desejo de
adaptar ao cinema o livro de estreia (“Bellini e a Esfinge”), o que veio
a verificar-se em 2001.
Em Agosto
de 2005, depois de sofrer uma convulsão em Florianópolis, foi-lhe diagnosticado
um quisto benigno no lado esquerdo da cabeça, sendo operada com sucesso. Malu
já tinha passado por um susto semelhante quando tinha 25 anos, ao ser-lhe
diagnosticado um tumor de 8 centímetros no fígado e outro na bexiga. Seguiu
logo para Nova Iorque, onde foi operada no Memorial Hospital. Os tumores
foram retirados e eram igualmente benignos. Em Nova Iorque , ainda aproveitou
para fazer o seu primeiro curso de guionista de cinema.
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