EFEMÉRDE
– Agnolo Firenzuola, escritor toscano, nasceu em Florença no dia 28 de Setembro
de 1493. Morreu em Prato, em 27 de Junho de 1543. O seu apelido provém da
vila de Firenzuola, terra dos seus antepassados, situada nos Apeninos.
O
avô de Agnolo conseguira obter a cidadania florentina e transmiti-la à sua
família. Agnolo estudou Direito, primeiro em Siena e depois em Perugia,
onde conheceu Pietro Aretino, que foi o seu melhor amigo e quem mais o
influenciou na vida. Mais tarde, Agnolo ainda advogou durante algum tempo em
Roma, mas não obteve muito sucesso.
Quase
todos os seus biógrafos concordam em afirmar que ele, ainda jovem, vestiu o
hábito monástico em Vallombrosa vindo a dirigir duas abadias.
Firenzuola
deixou Roma após a morte do Papa Clemente VII e, depois de passar algum tempo
em Florença, estabeleceu-se como abade de San Salvador em Prato.
Os
seus escritos – publicados numa edição completa em 1548 – são uma parte em
prosa e outra em verso. A
sua obra poética é essencialmente satírica e burlesca. Entre as prosas, encontramos
o “Discorsi degli animali”, uma imitação de fábulas orientais; “Dialogo
delle bellezze delle donne”; “Ragionamenti amorosi”, uma série de
contos elegantes e licenciosos à moda de Boccacio; “Discacciamento delle
nuove lettere”, uma reacção à proposta do gramático Gian Giorgio Trissino
de introduzir novas letras no alfabeto italiano; e duas comédias – “I Lucidi”,
baseada em Plauto, e “La
Trinuzia ”.
Sem comentários:
Enviar um comentário