Na
terça-feira anterior, estava ligada ao oxigénio (para a manter calma) e recebia
soro (para a hidratar). Dois dias depois, já só tinha o oxigénio. Comera bem e
até “fora ao cabeleireiro” afim de lhe cortarem o cabelo mais curto por
causa do calor.
Neste
domingo, tinham voltado a pôr-lhe o oxigénio, mas pela razão anteriormente
apontada. Falámos como habitualmente. Regressámos a nossas casas.
Pelas
19 horas, recebo uma chamada telefónica da minha filha: «Telefonaram-me
agora, dizendo-me que a mãe teve uma paragem cardíaco respiratória…». «E…
Que queres dizer com isso?... Morreu?».
O
Mundo desmoronou-se à minha volta. Chegara ao fim um namoro de 63 anos e um
casamento de 52. Repousa em Paz. Espera por mim.
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