EFEMÉRIDE
– Alfredo Alves Reinado (ou Reinhado), major timorense, morreu
em Díli no dia 11 de Fevereiro de 2008. Nascera na mesma cidade em 1967.
Foi
capturado pelo exército indonésio, quando da invasão de Timor-Leste em 1975.
Fugiu para a Austrália e trabalhou nas docas até à independência de Timor. Entrou
para a resistência timorense à ocupação indonésia após ter conhecido, na
Austrália, nos anos 1990, José Ramos-Horta (futuro presidente da
República).
Depois
da independência de Timor-Leste, a pedido do governo, ingressou nas forças
armadas. Entre 2003 e 2005, foi comandante da Polícia Militar e recebeu treino militar
da Austrália, de Portugal e do Brasil.
Desertou
em Maio de 2006 para se juntar a um grupo de antigos soldados, que tinham sido
demitidos do exército após se terem queixado de discriminação regional nas
promoções, o que provocou uma crise em Timor. Reinado era
um dos líderes desta rebelião e o elemento com posto mais elevado.
Esteve
fugido à justiça desde Agosto de 2006, depois de ter sido acusado de homicídio,
rebelião e posse ilegal de material de guerra.
Em 11 de
Fevereiro de 2008, o porta-voz do governo de Timor-Leste, major Domingos da
Câmara, declarou que «Reinado fora morto durante um ataque coordenado à
residência de José Ramos-Horta, que também fora atingido por tiros.». O
objectivo do ataque seria o de assassinar Ramos-Horta e Xanana Gusmão (primeiro
ministro).
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