EFEMÉRIDE
– Stanley Donen, realizador e coreógrafo norte-americano, nasceu em Columbia
no dia 13 de Abril de 1924. O seu filme mais famoso é “Singing in the
Rain”, que realizou com Gene Kelly.
Filho
de pai e mãe judeus, tornou-se ateu ainda na juventude. Começou a dançar aos
dez anos, enquanto prosseguia os estudos secundários. Frequentou depois a Universidade
da Carolina do Sul.
Foi
para Nova Iorque com 16 anos, tendo sido dançarino na produção original “Pal
Joey”, protagonizada por Gene Kelly e lançada na Broadway. Tornou-se
amigo de Gene Kelly.
Estreou-se
na Metro Goldwyn Mayer como coreógrafo e dançarino em “Best Foot
Forward” (1943), com Lucille Ball. Apareceu depois em 1944, com Kelly, em “Cover
Girl” da Columbia Pictures. Neste filme, Donen dirigiu uma sequência
na qual Kelly dança consigo mesmo, numa rua escura de Manhattan.
A sua
primeira oportunidade de realizar um filme completo foi na adaptação de um
musical sobre marinheiros de folga em Nova Iorque , “On the Town”, com músicas de
Leonard Bernstein.
“Singing
in the Rain”, de 1952, é considerado por muitos críticos como o melhor
musical de sempre. Este filme ocupa o 1º lugar na lista dos 25 Melhores
Musicais Americanos de Todos os Tempos, idealizada pelo American Film
Institute.
Sozinho,
dirigiu clássicos como: “Royal Wedding” (1951), no qual há a famosa cena
de Fred Astaire a dançar no tecto; “Seven Brides for Seven Brothers” (1954);
“Funny Face” (1957), uma comédia romântica musical com Fred Astaire e
Audrey Hepburn; “Pajama Game” (1957) com Doris Day; “Indiscreet”
(1958), com Cary Grant e Ingrid Bergman; “Damn Yankees” (1958); o suspense
cómico “Charade” (1963), com Hepburn e Grant; e “Two for the Road”
(1967), drama com Hepburn e Albert Finney.
O seu
último filme para o cinema foi o “Blame It on Rio” de 1984, com Michael
Caine e Demi Moore, filmado no Rio de Janeiro. Tem feito trabalhos para a televisão,
como o videoclip para a música “Dancing on the Ceiling” de Lionel Richie
e o telefilme intitulado “Love Letters” em 1999.
Pelo
conjunto das suas obras, ganhou um Oscar Honorário concedido pela Academia
de Artes e Ciências Cinematográficas, em 1998.
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