EFEMÉRIDE - Pedro de Cristo,
compositor português do Renascimento,
morreu em Coimbra no dia 12 de Dezembro de 1618. Nascera na mesma
localidade entre 1545 e 1550. Foi um dos mais importantes polifonistas
portugueses dos séculos XVI e XVII.
D. Pedro de Cristo passou a maior parte da sua vida em Coimbra, no Mosteiro de Santa Cruz, onde tomou hábito em 1571, embora tivesse estado também no Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa, pertencente à mesma congregação.
Mestre de capela do mosteiro, cargo de que foi titular a partir de 1597, ele foi ao mesmo tempo professor de música, cantor e tangedor de vários instrumentos, nomeadamente de tecla, harpa e flauta.
Dom Pedro - cujo nome secular era Domingos - pode ser considerado um dos maiores polifonistas do século XVI no domínio da música religiosa. É como compositor que tem o seu lugar na história, com a sua vasta obra vocal polifónica de 3 a 6 vozes, constituída por inúmeros motetos, responsórios, salmos, missas, hinos, paixões, lamentações, versos aleluiáticos, cânticos e vilancicos espirituais.
Pouco conhecido, em virtude da sua obra não ter sido ainda publicada na totalidade, é possível – todavia - avaliar a qualidade e o número dos seus trabalhos, através do que foi publicado sobre ele por Ernesto Gonçalves de Pinho, com alguns dados biográficos inéditos e uma informação valiosa sobre as suas obras, ainda manuscritas.
As informações que chegaram aos nossos dias sobre ele dizem respeito à “Crónica da Fundação de S. Vicente de Fora da Cidade de Lisboa”, da autoria de D. Marcos da Cruz, e ao “Rol dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho” da autoria de D. Gabriel de Santa Maria.
Das cerca de 220 peças musicais que compõem aproximadamente a totalidade da sua obra, apenas uma dúzia e meia foi publicada em notação musical actual. Elaboradas com simplicidade e elegância, inspiradas ou não na temática gregoriana, mantendo - por um lado - aquela técnica rigorosa herdada da maneira de compor quatrocentista de influência flamenga, conseguiu - por outro lado - libertar-se dos apertados esquemas de imitação nas linhas melódicas, de forma a produzir um contraponto de construção sóbria afastada dos grandes efeitos, mas que realça com clareza a palavra do texto sagrado.
As suas composições manuscritas encontram-se maioritariamente na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra.
D. Pedro de Cristo passou a maior parte da sua vida em Coimbra, no Mosteiro de Santa Cruz, onde tomou hábito em 1571, embora tivesse estado também no Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa, pertencente à mesma congregação.
Mestre de capela do mosteiro, cargo de que foi titular a partir de 1597, ele foi ao mesmo tempo professor de música, cantor e tangedor de vários instrumentos, nomeadamente de tecla, harpa e flauta.
Dom Pedro - cujo nome secular era Domingos - pode ser considerado um dos maiores polifonistas do século XVI no domínio da música religiosa. É como compositor que tem o seu lugar na história, com a sua vasta obra vocal polifónica de 3 a 6 vozes, constituída por inúmeros motetos, responsórios, salmos, missas, hinos, paixões, lamentações, versos aleluiáticos, cânticos e vilancicos espirituais.
Pouco conhecido, em virtude da sua obra não ter sido ainda publicada na totalidade, é possível – todavia - avaliar a qualidade e o número dos seus trabalhos, através do que foi publicado sobre ele por Ernesto Gonçalves de Pinho, com alguns dados biográficos inéditos e uma informação valiosa sobre as suas obras, ainda manuscritas.
As informações que chegaram aos nossos dias sobre ele dizem respeito à “Crónica da Fundação de S. Vicente de Fora da Cidade de Lisboa”, da autoria de D. Marcos da Cruz, e ao “Rol dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho” da autoria de D. Gabriel de Santa Maria.
Das cerca de 220 peças musicais que compõem aproximadamente a totalidade da sua obra, apenas uma dúzia e meia foi publicada em notação musical actual. Elaboradas com simplicidade e elegância, inspiradas ou não na temática gregoriana, mantendo - por um lado - aquela técnica rigorosa herdada da maneira de compor quatrocentista de influência flamenga, conseguiu - por outro lado - libertar-se dos apertados esquemas de imitação nas linhas melódicas, de forma a produzir um contraponto de construção sóbria afastada dos grandes efeitos, mas que realça com clareza a palavra do texto sagrado.
As suas composições manuscritas encontram-se maioritariamente na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra.
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