EFEMÉRIDE - Lupercio
Leonardo de Argensola, poeta, historiador e dramaturgo espanhol, nasceu em Barbastro,
Huesca, no dia 14 de Dezembro de 1559. Morreu em Nápoles, em Março de 1613.
Notável pela obra poética, de estilo clássico, e por ser um dos fundadores do teatro clássico espanhol, contribuiu para a escola renascentista do final do século XVI com duas tragédias que chegaram até aos nossos dias, “Isabela” e “Alejandra”, escritas durante a sua juventude. As poesias de sua autoria foram reunidas e publicadas pelo seu filho Gabriel juntamente com as do irmão, o também poeta, Bartolomé, com o título de “Rimas” (1634). Cronista do Reino de Aragão, publicou obras sobre as Alterações de Aragão e continuou o trabalho dos Anais da Coroa de Aragão.
Estudou Filosofia e Jurisprudência em Huesca e Retórica e História em Saragoça. Concluídos estes estudos, mudou-se para Madrid, onde frequentou as academias poéticas e adoptou o pseudónimo de “Bárbaro”, jogando com o nome de Mariana Bárbara de Albión, com quem se casou em 1587.
Enquanto morou em Madrid, ocupou vários cargos públicos. Foi nomeado cronista-mor do Reino de Aragão em 1599, cargo que ocupou até à sua morte.
Com a morte da imperatriz Maria da Áustria, de quem era secretário, em 1603, Argensola deixou a corte e foi morar na sua propriedade de Monzalbarba, uma aldeia nos arredores de Saragoça. Em 1610, ao ser nomeado vice-rei de Nápoles o conde de Lemos, seguiu com ele, como seu secretário. Foi um dos principais impulsionadores da Academia dos Ociosos. Uma doença repentina causou-lhe, porém, a morte.
Apaixonado pelos clássicos, admirou principalmente os poetas Horácio e Marcial. A sua poesia é conhecida pelas suas raízes clássicas e um carácter moralizante. Escreveu sonetos, tercetos, canções, epístolas e sátiras.
Compôs também as tragédias “Filis”, “Alejandra” e “Isabela”, que foram elogiadas por Cervantes e que datam aproximadamente de 1580. Considerava imorais as comédias da época.
Como cronista, escreveu uma “Información de los sucesos de Aragón en 1590 y 1591”, documento histórico com base nos motins ocorridos em consequência do asilo concedido a Antonio Pérez em Aragão.
Demonstrou também domínio da poesia satírica, utilizando na justa medida a linguagem coloquial e o dito popular. Nas suas próprias declarações, afirmou escrever sátiras contra os vícios e não contra os indivíduos. Traduziu igualmente seis odes de Horácio de forma exemplar.
Notável pela obra poética, de estilo clássico, e por ser um dos fundadores do teatro clássico espanhol, contribuiu para a escola renascentista do final do século XVI com duas tragédias que chegaram até aos nossos dias, “Isabela” e “Alejandra”, escritas durante a sua juventude. As poesias de sua autoria foram reunidas e publicadas pelo seu filho Gabriel juntamente com as do irmão, o também poeta, Bartolomé, com o título de “Rimas” (1634). Cronista do Reino de Aragão, publicou obras sobre as Alterações de Aragão e continuou o trabalho dos Anais da Coroa de Aragão.
Estudou Filosofia e Jurisprudência em Huesca e Retórica e História em Saragoça. Concluídos estes estudos, mudou-se para Madrid, onde frequentou as academias poéticas e adoptou o pseudónimo de “Bárbaro”, jogando com o nome de Mariana Bárbara de Albión, com quem se casou em 1587.
Enquanto morou em Madrid, ocupou vários cargos públicos. Foi nomeado cronista-mor do Reino de Aragão em 1599, cargo que ocupou até à sua morte.
Com a morte da imperatriz Maria da Áustria, de quem era secretário, em 1603, Argensola deixou a corte e foi morar na sua propriedade de Monzalbarba, uma aldeia nos arredores de Saragoça. Em 1610, ao ser nomeado vice-rei de Nápoles o conde de Lemos, seguiu com ele, como seu secretário. Foi um dos principais impulsionadores da Academia dos Ociosos. Uma doença repentina causou-lhe, porém, a morte.
Apaixonado pelos clássicos, admirou principalmente os poetas Horácio e Marcial. A sua poesia é conhecida pelas suas raízes clássicas e um carácter moralizante. Escreveu sonetos, tercetos, canções, epístolas e sátiras.
Compôs também as tragédias “Filis”, “Alejandra” e “Isabela”, que foram elogiadas por Cervantes e que datam aproximadamente de 1580. Considerava imorais as comédias da época.
Como cronista, escreveu uma “Información de los sucesos de Aragón en 1590 y 1591”, documento histórico com base nos motins ocorridos em consequência do asilo concedido a Antonio Pérez em Aragão.
Demonstrou também domínio da poesia satírica, utilizando na justa medida a linguagem coloquial e o dito popular. Nas suas próprias declarações, afirmou escrever sátiras contra os vícios e não contra os indivíduos. Traduziu igualmente seis odes de Horácio de forma exemplar.
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