EFEMÉRIDE - Grizel (Hume)
Baillie, escritora e compositora de
canções populares escocesa, morreu em Londres no dia 6 de Dezembro de 1746.
Nascera em Berwickshire, em 25 de Dezembro de 1665.
Era a filha mais velha do baronete Patrick Hume (mais tarde conde de Marchmont). Quando tinha doze anos de idade, entregava secretamente as cartas do seu pai ao conspirador escocês Robert Baillie de Jerviswood, que estava então na prisão por ter participado na Conspiração de Rye House em 1683 - um plano para assassinar o rei Carlos II da Inglaterra e o seu irmão (e herdeiro do trono) Jaime, duque de Iorque. A simpatia de Hume por Baillie fez dele um homem suspeito e as tropas do rei ocuparam o Castelo Redbraes, onde ele vivia. Permaneceu escondido durante algum tempo, na cripta da igreja paroquial de Polwarth, onde a filha – clandestinamente - lhe levava comida. Ao saber da execução de Baillie (1684), ele fugiu para as Províncias Unidas, onde a família se lhe juntou. Voltaram para a Escócia, depois da Revolução Gloriosa.
Em Setembro de 1692, Grizel casou-se com George Baillie, filho de Robert. Os dois tinham-se conhecido quando eram ainda adolescentes e, supostamente, apaixonaram-se desde então. O que se sabe ao certo é que após voltar para a Escócia, Lady Grizel recusou a oferta para ser uma das damas de companhia da rainha Maria e convenceu os pais de que casar-se com Baillie seria algo mais vantajoso. O casal teve três filhos, um deles tendo morrido com dois anos de idade.
A filha mais velha tinha em sua posse um manuscrito em prosa e verso escrito pela mãe. Algumas das canções foram impressas na “Tea-Table Miscellany” do poeta escocês Allan Ramsay. A mais famosa das suas canções em escocês é “And werena my heart light I wad dee” e foi publicada originalmente no “Orpheus Caledonius, or a Collection of the Best Scotch Songs” (1725) do musicólogo William Thomson.
Os ‘registos contáveis domésticos’ de Grizel Baillie, cuidadosamente mantidos de 1692 até 1746, revelam informações sobre a vida social na Escócia, no século XVIII. Estas anotações têm início logo após o seu primeiro ano de casada e terminam pouco antes da sua morte, consistindo em mais de mil páginas.
Em 1911, a Sociedade História Escocesa publicou uma edição académica de 400 páginas dos registos de Grizel Baillie. Esta edição é voltada principalmente para os anos de 1692 a 1718, que dão maiores detalhes sobre os primeiros anos de casamento dos Baillies, o nascimento e a educação dos filhos e o casamento das filhas. Historiadores citaram mesmo estes registos para demonstrar o custo dos produtos da época e para fornecer elementos sobre a alimentação dos trabalhadores naquele período.
Muito se sabe sobre o casamento e vida familiar de George e Grizel Baillie, graças à biografia escrita por uma das suas filhas. Embora não destinada à publicação, a biografia foi impressa em 1809, em “Observations on the Historical Work of the Right Honorable Charles James Fox” sob o título de “Lady Murray's Narrative". Lady Grizel foi também imortalizada pela poetisa escocesa Joanna Baillie, que dizia ser uma parente distante, num poema publicado pela primeira vez em 1821, em “Metrical Legends of Exalted Characters”.
Era a filha mais velha do baronete Patrick Hume (mais tarde conde de Marchmont). Quando tinha doze anos de idade, entregava secretamente as cartas do seu pai ao conspirador escocês Robert Baillie de Jerviswood, que estava então na prisão por ter participado na Conspiração de Rye House em 1683 - um plano para assassinar o rei Carlos II da Inglaterra e o seu irmão (e herdeiro do trono) Jaime, duque de Iorque. A simpatia de Hume por Baillie fez dele um homem suspeito e as tropas do rei ocuparam o Castelo Redbraes, onde ele vivia. Permaneceu escondido durante algum tempo, na cripta da igreja paroquial de Polwarth, onde a filha – clandestinamente - lhe levava comida. Ao saber da execução de Baillie (1684), ele fugiu para as Províncias Unidas, onde a família se lhe juntou. Voltaram para a Escócia, depois da Revolução Gloriosa.
Em Setembro de 1692, Grizel casou-se com George Baillie, filho de Robert. Os dois tinham-se conhecido quando eram ainda adolescentes e, supostamente, apaixonaram-se desde então. O que se sabe ao certo é que após voltar para a Escócia, Lady Grizel recusou a oferta para ser uma das damas de companhia da rainha Maria e convenceu os pais de que casar-se com Baillie seria algo mais vantajoso. O casal teve três filhos, um deles tendo morrido com dois anos de idade.
A filha mais velha tinha em sua posse um manuscrito em prosa e verso escrito pela mãe. Algumas das canções foram impressas na “Tea-Table Miscellany” do poeta escocês Allan Ramsay. A mais famosa das suas canções em escocês é “And werena my heart light I wad dee” e foi publicada originalmente no “Orpheus Caledonius, or a Collection of the Best Scotch Songs” (1725) do musicólogo William Thomson.
Os ‘registos contáveis domésticos’ de Grizel Baillie, cuidadosamente mantidos de 1692 até 1746, revelam informações sobre a vida social na Escócia, no século XVIII. Estas anotações têm início logo após o seu primeiro ano de casada e terminam pouco antes da sua morte, consistindo em mais de mil páginas.
Em 1911, a Sociedade História Escocesa publicou uma edição académica de 400 páginas dos registos de Grizel Baillie. Esta edição é voltada principalmente para os anos de 1692 a 1718, que dão maiores detalhes sobre os primeiros anos de casamento dos Baillies, o nascimento e a educação dos filhos e o casamento das filhas. Historiadores citaram mesmo estes registos para demonstrar o custo dos produtos da época e para fornecer elementos sobre a alimentação dos trabalhadores naquele período.
Muito se sabe sobre o casamento e vida familiar de George e Grizel Baillie, graças à biografia escrita por uma das suas filhas. Embora não destinada à publicação, a biografia foi impressa em 1809, em “Observations on the Historical Work of the Right Honorable Charles James Fox” sob o título de “Lady Murray's Narrative". Lady Grizel foi também imortalizada pela poetisa escocesa Joanna Baillie, que dizia ser uma parente distante, num poema publicado pela primeira vez em 1821, em “Metrical Legends of Exalted Characters”.
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