EFEMÉRIDE - Ippolit
Fyodorovich Bogdanovich, classicista
russo, escritor de poesia, nasceu em Perevolochna, Ucrânia, no dia 23 de
Dezembro de 1743. Morreu em Kursk, na Rússia, em 18 de Janeiro de 1803. É
conhecido sobretudo pelo poema “Dushenka”,
escrito em 1778.
Nascido numa família nobre ucraniana, Bogdanovich estudou na Universidade de Moscovo até 1761. A sua carreira literária começou dois anos depois, quando deu início à publicação de um jornal literário. Em 1766, tornou-se secretário na embaixada russa em Dresden. Três anos depois, foi para São Petersburgo, onde começou a editar o único jornal oficial regular da cidade, o “Vedomosti”, entre 1775 e 1782. Em 1788, foi nomeado director dos arquivos do estado, um cargo que ocupou ao mesmo tempo que traduzia Voltaire, Diderot e Rosseau, nas horas livres.
Foi em 1778 que Bogdanovich publicou o conhecido “Dushenka”. Este longo poema, que se assemelha a um épico herói-cómico, foi inspirado em “Psyché” de La Fontaine, um tema que tinha sido originalmente criado por Apuleio, mas que Bogdanovich adaptou engenhosamente como um conto tradicional russo. A edição final do trabalho foi publicada em 1783 e tornou-se imediatamente conhecida. A heroína convencional de La Fontaine foi apresentada por Bogdanovich como «uma menina real e moderna de uma família da baixa nobreza e de meios medianos». Após a sua publicação, Bogdanovich foi reconhecido como o melhor escritor de poesia leve e foi admitido no círculo literário da princesa Dashkova, ao mesmo tempo que a imperatriz Catarina II o contratou para escrever várias comédias para o Teatro Hermitage.
Em 1841, a obra mais conhecida de Bogdanovich já tinha quinze edições. Hoje em dia, é conhecida principalmente pelas ilustrações neoclássicas feitas por Fyodor Tolstoy e pelas citações que Pushkin utilizou nos seus trabalhos, principalmente em “Eugene Onegin”. De facto, “Dushenka” influenciou bastante Pushkin, principalmente durante a sua juventude, quando o leu durante os anos de liceu.
Nascido numa família nobre ucraniana, Bogdanovich estudou na Universidade de Moscovo até 1761. A sua carreira literária começou dois anos depois, quando deu início à publicação de um jornal literário. Em 1766, tornou-se secretário na embaixada russa em Dresden. Três anos depois, foi para São Petersburgo, onde começou a editar o único jornal oficial regular da cidade, o “Vedomosti”, entre 1775 e 1782. Em 1788, foi nomeado director dos arquivos do estado, um cargo que ocupou ao mesmo tempo que traduzia Voltaire, Diderot e Rosseau, nas horas livres.
Foi em 1778 que Bogdanovich publicou o conhecido “Dushenka”. Este longo poema, que se assemelha a um épico herói-cómico, foi inspirado em “Psyché” de La Fontaine, um tema que tinha sido originalmente criado por Apuleio, mas que Bogdanovich adaptou engenhosamente como um conto tradicional russo. A edição final do trabalho foi publicada em 1783 e tornou-se imediatamente conhecida. A heroína convencional de La Fontaine foi apresentada por Bogdanovich como «uma menina real e moderna de uma família da baixa nobreza e de meios medianos». Após a sua publicação, Bogdanovich foi reconhecido como o melhor escritor de poesia leve e foi admitido no círculo literário da princesa Dashkova, ao mesmo tempo que a imperatriz Catarina II o contratou para escrever várias comédias para o Teatro Hermitage.
Em 1841, a obra mais conhecida de Bogdanovich já tinha quinze edições. Hoje em dia, é conhecida principalmente pelas ilustrações neoclássicas feitas por Fyodor Tolstoy e pelas citações que Pushkin utilizou nos seus trabalhos, principalmente em “Eugene Onegin”. De facto, “Dushenka” influenciou bastante Pushkin, principalmente durante a sua juventude, quando o leu durante os anos de liceu.
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