EFEMÉRIDE - Charles-Simon
Favart, escritor francês, nasceu em Paris no dia 13 de Novembro de 1710.
Morreu em Belleville, em 12 de Maio de 1792. Escreveu,
sobretudo, peças de teatro e óperas.
O primeiro sucesso de Favart na literatura foi “La France delivrée par la Pucelle d’Orléans”, poema sobre Joana d’Arc, que obteve um premio da Académie des Jeux Floraux.
O primeiro sucesso de Favart na literatura foi “La France delivrée par la Pucelle d’Orléans”, poema sobre Joana d’Arc, que obteve um premio da Académie des Jeux Floraux.
A sua mulher, Marie-Justine
Duronceray, tornou-se célebre pelos seus talentos de cantora, dançarina e actriz.
O seu segundo filho, Charles Nicolas Favart, também escreveu comédias.
Favart fez os seus estudos no colégio
Louis-le-Grand, que deixou por motivos de saúde. Perdeu o pai quando era ainda muito jovem e,
para ajudar a mãe, consagrou-se à ópera cómica.
A sua primeira peça, “Polichinelle
comte de Paonfier” (1732) foi representada anonimamente num teatro de
marionetas.
Começou por se dedicar a comédias,
como “Les Demoiselles”, representada na Ópera-Cómica em 1734 que
teve um sucesso considerável.
“La Chercheuse d’esprit”
(1741), verdadeira obra-de-arte no género, conheceu um triunfo, com mais de 200
representações, que a tornaram célebre.
Favart dirigiu o Teatro da
Moeda de Bruxelas, entre 1746 e 1748, com grande sucesso. O casal Favart
regressou a Paris, conhecendo de novo um enorme êxito. Charles-Simon escreveu
para o Théâtre-Italien uma série de peças. Em 1757, torna-se co-director
da Opéra-Comique.
A nível musical e dramatúrgico, “Annette
et Lubin” (1762) marcou uma viragem na sua concepção de ópera-cómica - o
lado cómico deu lugar a sentimentos naïfs e virtuosos.
“L’Anglais à Bordeaux”
(1763) foi escrita quando da conclusão da paz com a Inglaterra.
Em 1772, a esposa morreu e ele
presta-lhe homenagem, nas sias “Memórias”. Favart veio a falecer vinte
anos depois, na sua casa de Belleville, que habitava há um quarto de século.
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